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Desporto

‘Prolongamento’ do fim-de-semana desportivo de 23/26 de Setembro

26 Setembro, 2016 - 07:48

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Recorde os principais momentos que marcaram o fim-de-semana desportivo.

É com esta designação que a “Vale do Minho” faz o programa de rescaldo da jornada, a nível de seniores, e é com esta crónica que o mesmo tem o seu lançamento. Faz-se- assim, uma espécie de “dois em um”, aproveitando as linhas para informar os desfechos do fim-de- semana e, simultaneamente, fazer análise comparativa no evoluir dos acontecimentos.
Abriram-se as janelas para entrada dos golos que hão-de escalar os conjuntos distritais vianenses, E na principal, o Cerveira conseguiu “enfiar” o maior número, cabendo-lhe, por esse facto, o direito a ostentar o primeiro título de líder. Foram cinco – três na primeira e dois na segunda metade – mostrando pouca “hospitalidade” na recepção ao campeão secundário, Arcozelo, que entra directamente para a cauda da tabela, contrariamente ao seu “companheiro” e estreante Távora que teve o privilégio (pensa-se) de ter marcado o primeiro golo da prova e bisado também nos primeiros instantes construindo cedo esse triunfo diante do Campos.
Pelo nosso Vale houve um dérbi, em Paredes de Coura, onde a equipa local entrou de rompante em golos e conseguiu dois em apenas dez minutos, suficientes para levarem de vencida o Valenciano que apenas conseguiu um tento na etapa complementar da partida, num resultado idêntico ao conquistado pela Correlhã diante do Desportivo de Monção, embora os da terra de Deuladeu tivessem chegado ao empate em resposta a uma penalidade contestada por eles próprios, fruto de boa reacção no reatar do encontro, mas incapazes de travar os cornelianos na recta final da partida.
Do sexteto vianense, que a “roda” encostou em três pares, apenas quatro golos, que selaram dois triunfos forasteiros, pela margem mínima de zero a um, dos candidatos Vianense, na estreia à beira-mar, em Castelo de Neiva, e do Neves, no reduto próximo de Vila Fria, deixando entender dificuldades até pelo piso, sendo os outros dois golos repartidos no único empate registado entre Lanheses e Chafé.
Em suma, algo pobre em termos numéricos a ronda inaugural, que não passou dos dezassete, já incluída a mão cheia da equipa da vial das artes, ainda que tenha ficado por disputar o Vitorino de Piães/Arcos, para 5 de Outubro, agora que os arcuenses também ficaram arredados da Taça de Portugal Placard.
Ora bem mais produtiva foi a jornada inaugural da divisão secundária, pois com o mesmo número de jogos atingiu as duas dúzias de golos, apesar do candidato Melgacense ter ficado em branco, tal como o seu jogo disputado em Perre, deixando já dois pontos para a concorrência e mormente para os Raianos que venceram o dérbi monçanense diante do Moreira, com um concludente trio de golos, mostrando credenciais de candidato, tal como o despromovido Moreira do Lima que deu volta ao marcador e triunfou no difícil campo da Arcela, diante do Fachense, por tangencial numa partida onde houve cinco golos. Já o seu “companheiro de descida” Vila Franca não teve o mesmo rasgo e foi vergado à derrota mais pesada, por quatro a um, em Vila Praia de Âncora, diante dos locais que também ambicionam a “desforra” da época finda, desconhecendo, por ora, os proventos do rival Ancorense, a quem coube a folga à primeira ronda.
Em termos de triunfos, saliência ainda ao conseguido pelo Darquense, em casa, diante do Bertiandos, por três a um, também ele em remontada, que poderá significar objectivos altivos, enquanto o Anais, na condição de anfitrião, venceu, tangencialmente e pela expressão mínima o Cardielense. Resta o embate com mais golos – precisamente meia dúzia – repartidos irmãmente por Longos Vales e Lanhelas, que acaba por sorrir melhor aos sanjoaninos que não só remontaram por duas vezes, como conseguiram dois golos nos últimos minutos do encontro, contrariando um tanto as dificuldades conhecidas na composição da equipa.
Portugal Prio esteve em pausa, motivado pela Taça de Portugal, tal como a Ledman Liga Pro, que conheceu já duas despedidas rocambolescas, ou seja, a moderna U. Leiria e a vizinha Naval foram os dois tomba gigantes ao afastarem, ainda que em casa, Portimonense, um dos principais candidatos à Liga Nos, e Fafe, respectivamente.
Pela nossa área, o Limianos mantém-se agora como representante único após triunfo claro, com quatro golos, em Alcains, já que também era o único do trio a defrontar um adversário de escalão inferior, contrariamente ao Arcos que “caiu” na Coutada, por dois a zero, diante da Gafanha e bem assim do vizinho Ponte da Barca, eliminado por um “colega de curso”, o Estarreja, vencedor por três a um na região aveirense. E para o Limianos, a ansiedade é grande já que os “tubarões” entrarão no próximo sorteio.
Em termos de Liga NOS, a jornada, ainda que incompleta, não trouxe emoções acrescidas ou motivos para grandes “prolongamentos” já que os primeiros venceram, antes para menos que mais contratempos e, por isso, as parangonas terão menos impacto. Na Sexta, abrindo, o Porto venceu o dérbi da invicta, por três a um, remontando o tento inaugural do Boavista, seguindo-se o triunfo do Sporting sobre o Estoril, por quatro a dois, que, em consonância com Jorge Jesus, foi mesmo “limpinho, limpinho”, Já o líder Benfica, apesar de algum calafrio na primeira parte, lá conseguiu o par da ordem e o triunfo aberto com Chaves verdadeiras na baliza flaviense, trio seguido de perto pelo Braga que voltou a “ofertar” um brinde, aos sadinos, obrigando-se a aplicação máxima para obter vitória mínima.
A sensação Feirense foi completamente desfeiteada, em seu domínio, pelo Nacional, num triunfo claro de três a zero, subindo a meio da tabela juntamente com o conterrâneo Marítimo, cuja “chicotada” resultou em cheio, triunfando sobre o Tondela, por dois sem resposta, e relegando o conjunto beirão para a lanterna vermelha da prova. Noutros dois encontros com chancela do Norte, o Paços de Ferreira entrou de rompante e adquiriu vantagem dupla diante do Rio Ave, em perda de caudal, que se ficou pelo ponto de honra na segunda metade, enquanto no dérbi vimaranense, os Cónegos foram surpreendidos, em seus aposentos, no momento em que dominavam a partida, apesar da inferioridade numérica desde a meia hora, acabando os Conquistadores por arrecadar os pontos deste embate e continuarem “reis” no território do Castelo e entrar na dita zona europeia.
Numa pincelada pelo futebol jovem, a Taça Distrital de Iniciados e Juvenis afastou os primeiros concorrentes, com alguns resultados desnivelados, apesar doutros encontros bem mais equilibrados, tanto que em quatro deles só a lotaria das penalidades resolveu a contenda. Pesem ter sido os primeiros pontapés, e alguns clubes pareçam dar pouco interesse a este troféu, não deixa de ser reprovável a não disputa dum encontro, ali às portas da capital, por falta de policiamento.
Finalizando com as modalidades, embora em cheio só no próximo fim-de- semana, tecemos um lamento pelo facto do Valença H C não ter atingido a final da Taça Jorge Coutinho, ao sair na meia-final vergado em dois cinco pelo Riba D’Ave, seu congénere na I Divisão. A nota positiva vai para a Supertaça, endereçando parabéns ao Porto pela sua conquista, mas enaltecendo, sobremaneira, o elevado espectáculo dum jogo de Hóquei entre dois grandes conjuntos da modalidade lusa que proporcionaram vinte golos num só jogo, e com o desnível de seis golos a maior, apenas alicerçado nos instantes finais, pois o resultado esteve incerto para além de meados da etapa complementar.
Haja espectáculo. Melhor, continuem a dar-nos verdadeiros espectáculos. Nós, apaixonados pelo desporto, agradecemos.

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