E já está a decorrer a safra do meixão no rio Minho. O tempo da primeira lua terminou, faltando ainda mais três que são uma "época de ouro" para os pescadores portugueses e galegos.
Apesar de para já a época ser "fraca", António Felgueiras, presidente da Associação dos Pescadores para a Preservação do rio Minho, explica que "o pouco que se consiga já compensa, dado o elevado preço" por cada quilo de enguia bébé que na faina anterior chegou a ultrapassar os 400 euros.
No entanto, e perante o fantasma da extinção do meixão no rio Minho, António Felgueiras confirma que a safra deve continuar, mas "só por mais alguns anos". Até porque, frisa, o interesse nesta actividade está a aumentar.
A nova legislação limitou a atribuição de licenças para a captura de meixão pela Capitania de Caminha a 200. O comandante do Porto de Caminha, Mamede Alves, confirma que foram atribuídas 154 documentos, uma aumento relativamente ao ano passado em de 30 licenças, o que pode prender-se com os tempos difíceis que se vivem e as pessoas olharem para a safra ao meixão como uma oportunidade de "fintar" a crise.
A safra do meixão no rio minho termina no fim de Fevereiro. Á rapeta ou à teka, os pescadores vão tentar pescar o máximo que puderem, porque o elevado preço por cada quilo de enguia bebé representa uma lufada de ar fresco para os bolsos dos pescadores nesta época baixa.
O interesse por esta sagra aumentou este ano, com a atribuição de um maior número de licenças pela Capitania de Caminha.
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