PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Destaques
Monção

Monção: Lucro dos parquímetros vai reverter a favor do comércio tradicional

12 Dezembro, 2017 - 02:33

257

0

O lucro dos parquímetros a serem futuramente instalados no centro histórico de Monção vai reverter a favor do comércio tradicional. A garantia foi deixada esta segunda-feira, em reunião do Executivo […]

O lucro dos parquímetros a serem futuramente instalados no centro histórico de Monção vai reverter a favor do comércio tradicional. A garantia foi deixada esta segunda-feira, em reunião do Executivo Municipal, pelo presidente de Câmara. A proposta até surgiu primeiramente por parte do PS, pela voz do vereador Paulo Esteves. No entanto, António Barbosa respondeu de imediato lembrando que “o PSD [aquando oposição à gestão socialista] fez sempre exatamente essa proposta desde 2015 em diante na altura da elaboração do Orçamento Municipal”. O montante, gizou o edil, poderá ser investido – por exemplo – em ações de promoção do comércio tradicional.

A ideia subiu à mesa numa altura em que era discutida a alteração ao Projeto de Regulamento Municipal de Zonas de Estacionamento de Duração Limitada e de Acesso Automóvel Condicionado. Neste novo documento deixa de existir a possibilidade da gratuitidade da primeira hora de estacionamento ‘desenhada’ em finais do ano passado quando o Executivo Municipal de Monção aprovou um outro regulamento que, na realidade, nunca chegou a entrar em vigor. De resto, praticamente tudo igual. Estacionamento livre durante todo o dia de sábado e domingo, sendo o horário de pagamento de segunda a sexta-feira entre as 9h00 e as 18h00.

 

António Barbosa: “O objetivo naqueles locais não é ter carros estacionados, mas sim carros que circulam.”

 

Haverá, no entanto, três novas artérias que vão passar a ter parquímetros: a Rua 25 de Abril, a Rua Engº Duarte Pacheco e ainda um outro arruamento próximo à Praça do Emigrante. Os automobilistas irão pagar 10 cêntimos a cada 10 minutos. “O objetivo naqueles locais não é ter carros estacionados, mas sim carros que circulam”, salientou o presidente da Câmara. “Não será por 20 ou 30 cêntimos que as pessoas deixarão de ir ao nosso casco histórico. Até porque estão a ajudar todos aqueles que decidiram manter o seu espaço no centro histórico e que nós queremos que sejam cada vez mais valorizados. Queremos mostrar que somos uma Câmara que está com o nosso comércio tradicional”, sublinhou António Barbosa.

Do lado da vereação socialista, a proposta da maioria social-democrata contou com apoio total. “Mal nos ficaria a nós [PS] votar contra uma coisa que instituímos. Os parquímetros começaram connosco”, lembrou o vereador Augusto Domingues. “Se os comerciantes não estranharem [a ausência do tempo gracioso], tudo bem”, acrescentou o autarca socialista de olhos postos num salão da Casa da Cultura de Messegães completamente cheio. Apontou até vários lugares alternativos para estacionar onde não haverá parquímetros. “O que nós temos é o hábito português de, ser for necessário, meter o carro dentro do bar”, ironizou. “É bom que nestas praças [centro histórico] se normalize o estacionamento com os parquímetros respetivos. Já vai tarde! Correndo eu o risco de me dizerem que eu já o deveria ter feito!”, exclamou Augusto Domingues com um sorriso, roubando uma gargalhada ao restante Executivo.

 

Augusto Domingues: “Mal nos ficaria a nós [PS] votar contra uma coisa que instituímos. Os parquímetros começaram connosco.”

 

Na votação, o documento foi aprovado por unanimidade. Passará agora por um processo de publicitação de 30 dias. Irá depois à Assembleia Municipal para aprovação. “Eu diria que teremos novamente parquímetros em Monção até final do primeiro trimestre de 2018”, traçou António Barbosa à Rádio Vale do Minho.

 

 

 

 

Últimas