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Monção

Monção: Augusto Domingues alerta para os perigos de um Governo de gestão

9 Novembro, 2015 - 08:31

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Programa de Governo começa a ser discutido esta segunda-feira na Assembleia da República.

O presidente da Câmara de Monção alertou este domingo para os perigos que podem surgir perante um Governo de gestão. O programa do Governo começa a ser discutido esta segunda-feira na Assembleia da República. Deverá ser votado e rejeitado pelos partidos de esquerda na votação final marcada para terça-feira. Perante a possibilidade esse cenário, Augusto Domingues considera que o presidente da República deve indigitar António Costa como Primeiro-Ministro. “[Cavaco Silva] não tem alternativa. Senão criaria uma convulsão social! O Sr. Presidente da República optará por um Governo com maioria em vez de um Governo de gestão que não abonaria em nada o desenvolvimento do nosso país”, disse o edil socialista aos microfones da rádio Vale do Minho.
Em Janeiro de 2014, recorde-se, a Câmara de Monção começou o ano em gestão corrente. O orçamento tinha sido chumbado em Dezembro pela oposição. A autarquia assumia apenas o pagamento de vencimentos, dívidas e contas. Este período durou apenas algumas semanas, mas foi o suficiente para deixar má memória ao autarca monçanense. “Um Governo em gestão, uma Câmara em gestão, uma freguesia em gestão não evolui. Só há evolução se tivermos um Governo maioritário. Falo por experiência própria. Não tenho maioria na Câmara, mas tenho procurado consensos e tenho ‘levado a água ao moinho'”, apontou Augusto Domingues. “Governar com maioria é muito mais simples. As nossas ideias passam com mais facilidade. Um Governo em gestão não faz evoluir um país. As grandes medidas não podem ser tomadas”. O presidente da Câmara de Monção defende, por isso, que a melhor solução é “fazer a experiência com um Governo à esquerda, no sentido de colocar em ação aquilo que neste momento estão a pôr no papel. Espero que cumpram! O pior que pode acontecer na política é um político não cumprir o prometido. Espero-o para bem do povo, para voltar a ter o fôlego que teve no passado”.
Entretanto, sabe-se já que os partidos da esquerda não vão unir-se num documento único de rejeição do Governo da coligação PSD/CDS. O secretário-geral do PS, António Costa, confirmou isso mesmo neste domingo à noite na sua intervenção na Comissão Política socialista, ao anunciar uma moção de rejeição autónoma da parte do PS.
À direita, Pedro Passos Coelho disse já claramente que está disponível para permanecer à frente do Governo de gestão, até que haja uma solução, caso o Presidente da República decida não dar posse a um Governo minoritário do PS, apoiado pelo BE e pelo PCP no Parlamento.

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