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Melgaço

Melgaço: Melânia Gomes acredita que vasta popularidade do Piódão pode dar vitória a Castro Laboreio

3 Setembro, 2017 - 10:47

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«Cerimónia realiza-se este domingo, a partir das 21h50, na aldeia do Piódão.

A atriz Melânia Gomes, madrinha de Castro Laboreiro na corrida às 7 Maravilhas de Portugal – Aldeias, acredita que a vasta popularidade de outros candidatos pode dar a vitória à localidade melgacense. A grande final realiza-se este domingo, na aldeia do Piódão, precisamente a grande adversária de Castro Laboreiro na categoria de Aldeias Remotas.
Castro Laboreiro tem pela frente um «peso pesado». Piódão ganhou popularidade pelas habitações de paredes de xisto, teto coberto com lajes e portas e janelas de madeira pintadas de azul. O aspecto que a luz artificial lhe confere, durante a noite, conjugado pela disposição das casas, fez com que recebesse a denominação de “Aldeia Presépio”. No entanto, Melânia Gomes mostra-se tranquila. “Estamos a viver um momento de transição. Já toda a gente conhece Lisboa e o Porto. Há muitos sítios já sinalizados e conhecidos. Obviamente que são lindos… mas nós estamos a mostrar mais. E acho que nesse sentido Castro Laboreiro tem muito a ganhar com isso”, disse a atriz alto-minhota à Rádio Vale do Minho.
Sobre Castro Laboreiro, considera que o maior trunfo “é ser uma aldeia com muita história. É onde começa Portugal. É uma aldeia que tem tantas maravilhas dentro da própria maravilha que acaba quase por ser injusto competir com as outras”. Para a madrinha da aldeia, “o que vai fazer a diferença, de facto, é a alegria que nós minhotos temos e que não perdemos e que levamos connosco para o mundo inteiro. É uma aldeia com muitos emigrantes espalhados pelo mundo inteiro e vai ser o mundo tudo a votar em Castro Laboreiro. O resultado será esmagador!”
Situada na Serra da Peneda, esta antiga freguesia, com 89,29 km² de área e 540 habitantes (Censos 2011), localiza-se na vertente nordeste da Serra da Peneda e na vertente oeste da Serra de Laboreiro. A sua densidade populacional era 6 hab/km². A freguesia foi extinta (agregada) pela reorganização administrativa de 2012/2013, sendo o seu território integrado na União de Freguesias de Castro Laboreiro e Lamas de Mouro.
Foi vila e sede de concelho entre 1134 e 1855. Era constituído apenas pela freguesia da sede e tinha, em 1801, 1284 habitantes e, em 1849, 1512 habitantes. Foi novamente elevada a vila em 12 de Junho de 2009.
Do património destacam-se os fornos comunitários, que eram usados pelos habitantes locais para cozer o pão de centeio e trigo, as “broas” ou “boroas”. Três estão referenciados pelo IGESPAR, e pelo menos um ainda é utilizado, o forno da Ameijoeira.
Castro Laboreiro possui também um dos mais homogéneos e interessantes núcleos de pontes históricas, cuja relevância é reforçada pelo facto de quase todas elas provarem como a Idade Média reutilizou as antigas estruturas da época romana, fazendo com que algumas apresentem um aspecto misto, fruto de duas fases distintas de utilização.
No planalto de Castro Laboreiro, que se estende para leste até à fronteira com Espanha, está referênciado um conjunto de cerca de 62 monumentos funerários, constituídos na sua maioria por mamoa de terra, couraça lítica e câmara megalítica. A necrópole estende-se para o território galego onde estão referenciados cerca de 30 monumentos próximos da fronteira. Cerca de um quarto destes monumentos da freguesia são monumentos isolados, muitas vezes dominantes na paisagem. Os restantes monumentos organizam-se em grupos junto às principais portelas naturais e às nascentes do rio Castro Laboreiro e das corgas afluentes.
As 7 aldeias eleitas são conhecidas este domingo, no Piódão, na Declaração Oficial das 7 Maravilhas de Portugal – Aldeias. A cerimónia terá transmissão televisiva na RTP1, a partir das 21h50.

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