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Melgaço

Manoel Batista: Manutenção da exclusividade da produção de Alvarinho “mexe com muitos interesses”

7 Maio, 2014 - 07:25

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Presidente da Câmara de Melgaço fala mesmo de uma luta “de David contra Golias”.

O presidente da Câmara de Melgaço considera que a manutenção da exclusividade da produção de vinho alvarinho na sub-região de Monção e Melgaço é uma questão que “mexe com muitos interesses”. Recorde-se que os deputados na Assembleia da República vão votar esta sexta-feira os projectos de resolução que defendem esta manutenção. Uma votação que foi adiada na semana passada por questões de agenda. “Deu para perceber de forma clara que esta questão mexe com enormíssimos interesses no sentido de fazer pressão junto dos deputados para que facilitassem o adiamento desta votação. Fazer pressão para que a votação seja contrária aos interesses da sub-região”, revelou o edil. “Há realmente altíssimos interesses económicos a tentar controlar esta situação. Utilizando uma imagem idílica, esta situação tem sido quase de David contra Golias. Nós, sub-região, temos sido um elo fraquíssimo perante os interesses brutais que se movimentam em relação a esta questão dos vinhos e do alargamento da produção do Alvarinho a toda a região dos vinhos verdes”, revelou à Vale do Minho, Manoel Batista.
A produção de vinho alvarinho movimenta dois mil produtores e engarrafadores dos concelhos de Monção e Melgaço, num volume de faturação anual que ascende a 25 milhões de euros, sendo mesmo uma das uvas mais caras do país. São números da Associação de Produtores de Alvarinho que dizem ainda que a exportação de vinho alvarinho representa 10% do total das vendas anuais deste produto, sobretudo para mercados da América do Norte e Norte da Europa, além de outros países com forte presença de emigrantes portugueses como a França.

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