O presidente da Câmara Municipal de Monção vai fazer um “último esforço” junto do Ministério da Agricultura para “salvar” o emparcelamento das freguesias de Moreira e Barroças e Taias, já aprovada e considerada por técnicos “o melhor deste género em Portugal”.
Aproveitando a visita da ministra Assunção Cristas ao concelho para a inauguração da Feira do Alvarinho, na próxima sexta-feira, José Emílio Moreira vai tentar sensibilizar a tutela para a necessidade deste projeto.
Caso o ministério recuse o financiamento, e depois de ter batido a várias portas, o autarca monçanense revela que o executivo não tem capacidade financeira para suportar este investimento.
Recorde-se que tendo em vista uma mudança fundiária para atraiar novos agricultores e culturas agrícolas, o executivo socialista lançou duas candidaturas, a das freguesias de Moreira e Barroças e Taias, já aprovada e considerada pelo Ministério da Agricultura a melhor de Portugal, e a de Pias e Pinheiros, entretanto chumbada.
A continuidade do projeto que recebeu luz verde está pendente por falta de verbas. A autarquia já apresentou três propostas. Uma primeira a custar cerca de 4 milhões de euros, a segunda baixou para 2,5 e a terceira ainda menos, para 1,5ME.
A Câmara Municipal já dispõe de 800 mil euros, mas se não conseguir o restante pode perder um projeto que demorou mais de oito anos a ser aprovado, e ter de devolver as verbas já garantidas.
A ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Assunção Cristas, vai presidir, sexta-feira, pelas 17h00, à inauguração de mais uma edição da Feira do Alvarinho de Monção.
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