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Melgaço

Freguesias do concelho presentes na manifestação contra reforma administrativa

28 Março, 2012 - 08:28

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Todos os autarcas subscreveram um comunicado em que se manifestam contra as consequências da reforma administrativa local em curso, e já estão a desencadear esforços para levar um grande número de pessoas rumo à capital.

As dezoito Juntas de Freguesia do concelho de Melgaço vão participar, no próximo sábado, em Lisboa, na manifestação “Em defesa das Freguesias”, promovida pela ANAFRE (Associação Nacional de Freguesias).

Todos os autarcas subscreveram um comunicado em que se manifestam contra as consequências da reforma administrativa local em curso, e já estão a desencadear esforços para levar um grande número de pessoas rumo à capital.

Maximiano Gonçalves, presidente da Junta de Freguesia de Prado, diz que, nas zonas rurais, como é o caso do concelho melgacense, as Juntas “são o garante da presença do poder democrático e a entidade que representa a proximidade entre eleitos e eleitores”.

O autarca garante que são mesmo, em muitos casos, “a única ligação das populações ao Estado, pelo que o Governo deveria agir com bom senso e não desproteger, ainda mais, partes do nosso território já tão desertificado”.

Os presidentes de junta das freguesias do concelho de Melgaço são da opinião que a reforma administrativa, qualquer que ela seja, deve auscultar as populações, ser protagonizada pelos Autarcas e vincular os seus pareceres e sugestões.

Maximiano Gonçalves considera que, os tempos atuais, exigem uma diminuição das despesas do Estado, mas para isso não tem de se optar pelo caminho da extinção de freguesias, que têm anos de história e fazem parte da nossa identidade, e são o “coração do poder local”.

As dezoito freguesias do concelho vão marcar presença, sábado, na manifestação contra reforma administrativa. Para já são quatro os autocarros que estão escalados para este protesto do poder local.

Trata-se de uma manifestação de cariz cultural, etnográfica, demonstrativa das raízes, da força e da afirmação das potencialidades das freguesias e onde estas se afirmem, pela sua capacidade mobilizadora, na defesa dos genuínos interesses das populações.

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