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Caminha

Ferryboat que liga à Galiza suspende serviço hoje à tarde mas está mais próximo do regresso

6 Junho, 2012 - 12:16

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O ferryboat que liga Caminha a La Guardia, na Galiza, vai fazer o último serviço hoje à tarde, para depois parar por tempo indeterminado para uma revisão obrigatória que ainda não está totalmente garantida.

O ferryboat que liga Caminha a La Guardia, na Galiza, vai fazer o último serviço hoje à tarde, para depois parar por tempo indeterminado para uma revisão obrigatória que ainda não está totalmente garantida.

A situação foi admitida à Lusa por fonte do município liderado por Júlia Paula Costa, acrescentando que o ferryboat para às 16:00, depois de assegurar o seu último percurso até à outra margem, seguindo viagem para os estaleiros galegos responsáveis pela manutenção.

“A correr bem, estará parado 15 dias, para mandar arranjar o que é necessário”, explicou a fonte, estimando-se que serão necessários mais de 50 mil euros em trabalhos no “Santa Rita de Cássia”.

Esta paragem para revisão e manutenção é “obrigatória” devido à caducidade do certificado de navegabilidade, não existindo, contudo, garantia de regresso, já que o município português, que tem suportado sozinho os custos de operação, afirma que só será intervencionado caso La Guardia liquide os quase 200 mil euros em atraso desde final de 2011.

Após um diferendo que se arrastava desde abril, fonte da autarquia de Caminha confirmou à Lusa que o município galego informou hoje de manhã que estaria a proceder à transferência da verba em atraso, relativamente a esta tranche.

Até 2011, é imputada ao município galego uma dívida por regularizar ao município de Caminha de 1,4 milhões de euros pelos custos de operação do barco que liga as duas margens.

A 26 de abril de 2010, a Câmara de Caminha chegou a um entendimento com os vizinhos galegos para um “plano de pagamentos” que previa, naquele mesmo ano, o pagamento da dívida de 2008, de mais de 116.900 euros, já regularizado. Em 2011, foi regularizada a dívida de 2009, no valor de 133.500 euros.

“O acordo foi respeitado até dezembro do ano passado. As autoridades caminhenses sabem, porque foi isso que lhes explicámos nas duas últimas reuniões, que nos primeiros dias de junho pagaremos outra anualidade. Cumprimos o acordo, mas na medida das nossas possibilidades e dos tempos por que passamos”, explicou no final de maio, à Lusa, o alcaide de La Guardia, José Manuel Freitas.

Desde setembro, esta é já a segunda vez que a Câmara ameaça suspender a operação, depois de resolvido o problema do desassoreamento do canal de navegação do rio Minho, operação concluída em janeiro e que foi suportada pelas instituições espanholas.

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