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Valença

Construção do Centro de Inovação e Logística de Valença com 4,8 ME de fundos comunitários

23 Outubro, 2012 - 14:47

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O Centro de Inovação e Logística de Valença, obra adjudicada desde janeiro, mas por iniciar devido à falta de financiamento comunitário, já tem garantida uma comparticipação de 4,8 milhões de euros (ME).

O Centro de Inovação e Logística de Valença, obra adjudicada desde janeiro, mas por iniciar devido à falta de financiamento comunitário, já tem garantida uma comparticipação de 4,8 milhões de euros (ME).

A atribuição deste financiamento foi transmitida pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) à Câmara de Valença, no âmbito da reformulação dos investimentos a comparticipar até final do atual quadro comunitário de apoio.

Em carta enviada à autarquia de Valença, à qual a agência Lusa teve acesso, a ANMP – que conforme acordo com o Governo integra a equipa responsável pela reavaliação destes fundos e investimentos previstos – informou o município da decisão de atribuição desta dotação, através do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).

Trata-se de um apoio que já tinha sido aprovado em 2011 pela Comissão de Coordenação Regional do Norte (CCDR-N), mas que ficou até agora suspenso no âmbito da reestruturação dos fundos do QREN decidida pelo Governo.

Em causa está a construção do Centro de Inovação e Logística, que vai receber uma escola superior e atividades de apoio empresarial, num investimento, já adjudicado, de 5,6 ME.

A obra será suportada em 85 por cento por fundos comunitários, num total de financiamento de 4,8 ME, cabendo a restante fatia do investimento à autarquia, que será detentora do equipamento.

O presidente da Câmara de Valença, Jorge Mendes (PSD), já tinha afirmado à agência Lusa que no mesmo edifício, a construir de raiz num terreno que a autarquia comprou por 600 mil euros há uma década, vai ainda funcionar a Escola Superior de Ciências Empresariais.

Aquela escola é hoje frequentada por cerca de 500 alunos, mas o novo espaço vai ainda acolher centros de divulgação da ciência e logística, de formação autárquica, um “ninho” de empresas e um centro de apoio às atividades empresariais.

O Centro de Inovação e Logística vai contar ainda com um auditório com capacidade para 220 pessoas sentadas.

“Sentia-se a falta de um espaço deste género, sempre que se pretendia realizar um congresso ou um evento de maior dimensão”, explicou Jorge Mendes.

Além da construção do edifício, obra superior a 4,4 ME, adjudicada em janeiro de 2012, mas ainda por lançar, está já em curso uma segunda empreitada do mesmo concurso, por cerca de um milhão de euros.

Trata-se da obra do Parque Urbano envolvente, que prevê um campus tecnológico, um anfiteatro e uma rua desportiva, entre outras valências.

“Hoje, Valença não tem uma centralidade, um local onde as pessoas se encontrem. Queremos tornar este Parque Urbano num ponto de encontro intergeracional”, acrescentou Jorge Mendes.

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