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Monção

‘Conflito’ para eleição de Associação de Estudantes despoleta manifestação contra irregularidades

23 Setembro, 2013 - 10:59

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Perto de uma centena de encarregados de educação, professores e alunos concentraram-se, esta manhã, junto aos portões da Escola Secundária de Monção, em protesto contra “várias irregularidades provocadas pela presidência do estabelecimento, e que estão a contribuir para uma grave instabilidade que se prolonga há um ano”.

Perto de uma centena de encarregados de educação, professores e alunos concentraram-se, esta manhã, junto aos portões da Escola Secundária de Monção, em protesto contra “várias irregularidades provocadas pela presidência do estabelecimento, e que estão a contribuir para uma grave instabilidade que se prolonga há um ano”.

O processo de eleição da Associação de Estudantes despoletou este descontentamento. Na passada sexta-feira decorreu o ato eleitoral apenas com uma lista aceite, a A, tendo a S sido rejeitada.

Ana Oliveira, coordenadora da manifestação, explicou à RVM que, “manobras da direção” impediram alunos de apresentarem listas, além de não ter sido dado tempo para apresentação de propostas, bem como a consulta dos estatutos que foi negada.

Além disso, acusa, há casos de turmas ilegais, encarregados e alunos impedidos de escolher os cursos e disciplinas, atrasos e erros na elaboração dos horários das turmas e dos professores, entre outras.

Ana Oliveira não tem dúvidas que este Conselho Administrativo Provisório (CAP) foi nomeado politicamente pelo Ministério da Educação e que não devia estar em funções, depois do novo diretor já ter sido nomeado.

Célia Gomes acusa a escola de impedir uma democracia na eleição da Associação de Estudantes.
Esta encarregada de educação reitera que tanto alunos como pais requereram os estatutos da AE, mas não foram facultados.

Esta mãe não tem dúvidas que o ato eleitoral de sexta-feira foi uma “fraude”, com estudantes a não terem acesso igual à documentação.

Uma das professoras presentes neste protesto, que não se quis identificar, sublinha a oposição contra a gestão que está a ser feita, destacando a preocupação com o facto de a Direção-Geral da Administração Escolar ainda não ter dado posse ao novo diretor.

Esta docente fala em instabilidade dentro da escola, e entre professores devido à gestão dos horários, com inexistência de critérios, acrescentando que “há um clima de falta de transparência”.

Já o presidente da AE eleito na passada sexta-feira pela lista A, Rafael, apenas considera que esta manifestação é desnecessária.
O objetivo da sua lista é melhorar as condições e atividades oferecidas aos alunos.

As ações de protesto vão continuar, até que a haja uma resposta do Ministério da Educação, com vista à resolução destes problemas.

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