O PSD de Monção esteve “adormecido para não dizer desaparecido nos últimos 16 anos”, mas agora há um ponto de viragem e o partido constitui-se como “uma verdadeira alternativa de poder”.
A afirmação é do próprio candidato ‘laranja’ ao executivo monçanense no ato eleitoral de 29 de Setembro, António Barbosa, na entrevista alargada dada à RVM e Alto Minho TV, e que é emitida esta quarta-feira, após o bloco informativo das 18h00.
António Barbosa não tem dúvidas de que, desde que assumiu a liderança da concelhia em Setembro de 2011, “os sociais-democratas começaram a acreditar nesta candidatura, e agora há mais pessoas e de outros partidos”.
Confirma que esta ausência do PSD no concelho ficou a dever-se a uma desorganização e falta de liderança. “é preciso ir para o terreno e não se fechar nos gabinetes”, assegura.
A pré-campanha eleitoral já aqueceu em Monção, com a denúncia do candidato do CDS-PP sobre a recusa da direção dos bombeiros em o receber. Sem se querer alongar sobre a matéria, António Barbosa considera que “qualquer associação, instituição ou organização tem de manter as portas abertas a qualquer candidatura”.
Garante que os candidatos andam no terreno para tomar o pulso da realidade dessas colectividades para depois elaborar o programa final.
“Não me parece normal que não se receba um partido”, acrescenta.
Quanto a projetos, o candidato ‘laranja’ especifica que uma das suas prioridades é o Alvarinho “por ser o motor da economia local”.
Diz que falta estratégia, e anuncia que já tem ideias concretas. É contra uma feira conjunta com Melgaço, e vai mais longe: Monção precisa de um segundo evento de promoção do Alvarinho, mas mais dedicado a profissionais que podem levar o nome desta casta além-fronteiras.
António Barbosa fala ainda na necessidade de “vender o nome da terra”. Realça que Monção é um dos concelhos com menor índice de ocupação hoteleira no distrito e que “as pessoas deixaram de vir”, perdendo-se “tudo” ao nível turístico.
Como solução, criar roteiros e fazer a ligação entre as várias áreas existentes com vista à dinamização da economia local.
Entre as promessas já adiantadas, se for eleito vai promover a redução de taxas autárquicas e a simplificação de licenciamentos. O candidato do PSD sublinha que o modo de funcionamento do município tem de ter uma gestão “mais rigorosa” para ajudar mais as pessoas e empresas.
De resto, esta candidatura cuja slogan é ‘Acreditar em Monção’ assume a criação de um gabinete de apoio no seio do executivo para apoiar os jovens e incentivá-los à fixação no concelho, bem como o redireccionamento das verbas angariadas dos parquímetros para a área social.
Considerando as associações de extrema importância, o candidato garante que não vai haver diminuição de verbas, mas a constituição de regras mais objetivas na distribuição.
Entrevista alargada para ouvir na RVM após o bloco informativo das 18h00, desta quarta-feira, com repetição sábado e domingo depois das 13h00.
Comentários: 0
0
0