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Monção

Câmara e juntas participam em ação de protesto contra construção de linha de alta tensão

8 Janeiro, 2014 - 14:12

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A vereadora do pelouro das obras e urbanismo, Conceição Soares, e vários presidentes de junta do concelho de Monção participam, esta quinta-feira, numa manifestação de protesto em Santiago de Compostela contra a construção de uma linha de alta tensão em território galego, a 400 KV, entre Fontefria e a fronteira portuguesa.

A vereadora do pelouro das obras e urbanismo, Conceição Soares, e vários presidentes de junta do concelho de Monção participam, esta quinta-feira, numa manifestação de protesto em Santiago de Compostela contra a construção de uma linha de alta tensão em território galego, a 400 KV, entre Fontefria e a fronteira portuguesa.

Os participantes neste protesto, promovido pela associação de afetados da linha de alta tensão do país vizinho, deslocam-se até à capital galega em diversos autocarros que saem do pavilhão multiusos de Arbo.

Chegados ao destino, 11h00 (hora espanhola), vão percorrer várias ruas do centro histórico, concentrando-se na Praza do Obradoiro, junto à catedral.

Os promotores da manifestação consideram a linha de alta tensão, que terá continuidade em território português, prejudicial e nociva para a saúde pública, defendendo a alteração do trajeto que, adiantam, deve desenvolver-se em zonas desabitadas e longe das populações.

Este projeto, da responsabilidade da Red Electrica Espanhola, como o projeto pensado para o território nacional, da responsabilidade da Rede Elétrica Nacional (REN), encontra-se, até 13 de fevereiro, em fase de consulta pública do estudo de impacto ambiental, podendo ser consultado nos municípios abrangidos.

Em Portugal, o projeto de alta tensão atravessa os concelhos de Póvoa do Varzim, Vila do Conde, Barcelos, Vila Nova de Famalicão, Viana do Castelo, Ponte de Lima, Vila Nova de Cerveira, Paredes de Coura, Arcos de Valdevez, Valença, Monção e Melgaço.

No concelho de Monção, o projeto abrange as freguesias de Riba de Mouro, Tangil, Merufe, Portela, Abedim, União das Freguesias de Messegães, Valadares e Sá, União das Freguesias de Ceivães e Badim e União das Freguesias de Anhões e Luzio.

Neste período, particulares e instituições públicas e privadas podem apresentar sugestões ao projeto inicial, devendo todas as exposições ser apresentadas por escrito e enviadas para a Agência Portuguesa do Ambiente até à data de termo da consulta pública, 13 de fevereiro.

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