Está oficialmente apresentada a candidatura do CDS-PP a Monção, nas autárquicas de 29 de Setembro. Abel Baptista, para a Câmara Municipal, e Anselmo Mendes para a Assembleia Municipal, apresentaram, esta quarta-feira à noite, num arraial minhoto, os candidatos às assembleias de freguesia.
Desde que anunciou a sua candidatura, Abel Baptista tem sido alvo de diversas críticas relacionadas com o facto de não ser nem natural nem residente em Monção.
Contudo, e “pior do que isso”, assegurou o candidato no seu discurso, é a existência de uma política “pouco democrática” no atual município, denunciando que uma Instituição Particular de Solidariedade Social local recusou uma visita do CDS-PP, alegando o receio de “problemas com a autarquia”.
Abel Baptista mostrou-se indignado com esta situação, realçando que um município “não pode ser um local de veneração nem de estorvo, mas de apoio”.
A sua estratégia, garante, é uma política de envolvimento e auscultação de todos sem colocar entraves.
Sob o lema ‘Mais Monção’, Abel Baptista explica que quer “somar, dar “sinais positivos” ao concelho. E assenta a sua estratégia em quatro aspetos fundamentais, elegendo como o mais determinante a área da economia, proporcionando a criação de emprego e de riqueza, traduzindo-se no desenvolvimento do concelho.
Abel Baptista, de 49 anos, diz-se conhecedor dos problemas e potencialidades de Monção.
A equipa apresentada é “jovem e feminina”. O candidato democrata-cristão explica que “as mulheres dão à vida pública algo de muito interessante do que os homens, colocando emoção e o coração na política”.
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