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Desporto

“Aquecimento” para o fim-de-semana desportivo de 20/21 de Maio

19 Maio, 2017 - 03:08

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O Tetra já está consumado e devidamente festejado, mas há ainda bastante para decidir nesta época desportiva que caminha, apressadamente, para a sua conclusão, que, em matéria de futebol profissional, ficará completa este fim-de- semana, salvo os apêndices relacionados com as eliminatórias na Ledman Liga.
Neste escalão, há, porém, um título por atribuir entre o par promovido, o que acontecerá ao final da manhã de Domingo, quando entrarem em cena Portimonense e Aves, com os algarvios em S. Miguel para defrontarem Santa Clara, enquanto os minhotos se ficam por seu ambiente em recepção ao Fafe, num encontro de objectivos opostos, pois os anfitriões só juntarão o título à promoção em caso de triunfo, mas tal acarreta imediata queda do emblema de Fafe. E a situação poderá redundar em duplo ambiente de tristeza, pois eventual vitória de Aves não é garantia de festa, como o não será, de igual modo, um triunfo do Fafe, pois fica dependente da prestação do Leixões, jogando à mesma hora em recepção a U. Madeira e buscando triunfo para segurar o que detém à partida: lugar para eliminatória. Em suma, o Portimonense depende de si e ganhando é campeão, sendo-o, com outro resultado se for o mesmo de Aves, enquanto estes só o conseguem vencendo eles e não os algarvios; no extremo oposto, Fafe e Leixões não se salvarão, prontamente, antes um será despromovido e o outro terá trabalhos extras, ficando o Fafe dependente da prestação dos matosinhenses.
Há mais um trio de conjuntos em luta por evitar outro posto de eliminatória, sendo principal candidato o Famalicão, por depender dos outros, jogando em Barcelos diante do Gil Vicente, batendo-se o outro par em terras de Viriato, onde o Ac. Viseu receberá Cova da Piedade, equipa a quem basta um empate, não evitando o lugar somente em caso de derrota e triunfo famalicense. No entanto, os viseenses ambicionam triunfo, maneira segura de se livrarem de quaisquer percalços ou contas de última hora.
Exposto o mais importante e os jogos em decisão nesta derradeira ronda da maratona, tanto que possui um número de jornadas equivalente aos quilómetros dessa prova, menção ainda a três interessantes partidas que onde se encaixam as equipas “B” – Guimarães/Benfica e Braga/Sporting, em pleno Minho, além de Académica/Porto, em despedida de época pouco brilhante dos estudantes.
Em conclusão total estará a Liga NOS com duas decisões para tomar: vaga de despromoção e via Europa. A primeira terá decisão ao final da tarde de Domingo, momentos em que o Tondela, mais sério candidato, porquanto dependente dos outros, receberá o Braga, despreocupado e já com lugar reservado, mas certamente apostado na “verdade desportiva”, enquanto o Moreirense, vencedor da Taça da Liga, se obriga a ganhar na recepção ao Porto, para não ficar à espera de ajuda bracarense e onde o Arouca, ainda não tranquilo nem seguro, se desloca ao Estoril, onde um empate lhe é suficiente para fechar as contas em seu favor. As hipóteses, como quase sempre, serão várias, mas não ganhando, Tondela cai, de imediato. Triunfando, então terá que esperar que o Moreirense o não consiga, devendo os Cónegos buscar vitória para não serem apanhados em contra ciclo.
Para o último “bilhete” europeu concorrem dois jogos de abertura, pois só Marítimo, em visita a Paços de Ferreira, ou Rio Ave, em recepção ao Belenenses, o podem atingir, bastando aos insulares um empate, pelo que os vila condenses só lá chegarão por triunfo sobre os azuis e ajuda total dos castores de Paços de Ferreira.
No cumprimento de calendário, o campeão Benfica fechará a noite de Sábado, no Bessa, e ao Sporting, no seu estádio diante do Chaves cabe a honra de encerramento da prova, despedindo-se ainda antes do jogo do Bessa, quer o Guimarães, que termina em excelente quatro posto, na recepção ao sensacional Feirense, quer o despromovido Nacional que tem, em sua casa e no Vitória de Setúbal, o último adversário de primeira até a um regresso que esperam para muito breve. Em todo o caso, cair é bem mais fácil que a ascensão. Sempre assim foi.
Cá entre nós, não será despedida, mas vésperas, ou seja, penúltima ronda que, no principal campeonato, poderá não outorgar título, a não ser que o Campos faça essa desfeita ao conterrâneo CD Cerveira e o líder Arcos não desperdice ocasião para dar “golpe profundo” no Castelense, à espera da gratidão dos valencianos. Uma coisa é evidente: é necessário jogar as partidas e não ficarmos pelos vencedores antecipados. O cenário mais provável é um adiamento do título para a derradeira ronda, pois o Arcos é favorito e não poderá perder pontos na recepção aos do Beira-Mar, mas também, apesar da grande rivalidade, o Cerveira não quererá “despedir-se” no terreno do vizinho Campos. Porém, a única certeza é que o Cerveira não tem condições matemáticas de festa.
Atentos ao desenrolar da partida em terras de Valdevez, estarão Valenciano e Chafé e muito especialmente em espreita de triunfo arcuense. Se tal acontecer, o Valenciano, que será anfitrião da lanterna vermelha, Vila Fria, e tem condições para averbar os três pontos, ficaria tranquilo, o mesmo sucedendo ao Chafé com vitória em deslocação ao Monte Aval, mas o Távora, à cautela, deseja um ponto para tranquilidade.
A metade restante dos encontros não concentra objectivos de decisões, mas não deixamos de registar três partidas de gabarito e de algum modo com doses de frustração por os intervenientes não se encontrarem noutros voos: casos de Neves/Correlhã, ambos apostadores em grande; também Vianense/Lanheses, mormente para os da capital; e ainda Vitorino de Piães/Courense, sobretudo para os anfitriões que aspiravam mais alto; finalmente, cá pelos baixos, Desportivo de Monção que aspira a triunfo diante do despromovido Arcozelo na tentativa de entrar ainda na metade superior da tabela, minorando um pouco o seu estatuto e projectando melhor entusiasmo para o objectivo da Taça.
Contrariamente, na divisão secundária poderá ficar arrumada a questão única da promoção e, simultaneamente, título. O já promovido Moreira do Lima terá, em casa e diante do modesto Perre, tarefa menos árdua e suficiente para averbar o ponto em falta e arrebatar o título. Para a outra vaga, Vila Franca joga também em recepção ao Anais e não quererá voltar a tropeçar, tanto que poderá surgir benesse desde Melgaço, em possível triunfo diante do Ancorense, que coroaria os da terra das “rosas”. Nesta última, admite-se o seu adiamento, mas não será crível que o assunto do título deixe de ficar decidido.
A jornada terá adiamento, por uma semana, da partida Cardielense/ Darquense, jogando-se o Moreira/Fachense, que nada alterará em termos classificativos, tal como o Bertiandos/Longos Vales, tendo como atracção única a possibilidade da lanterna vermelha almejar um triunfo, além do Ancora Praia/Raianos, a não ser a “honra” de um deles assumir o quinto posto da tabela.
Rondando mais uns apontamentos de futebol, agora pela formação, em Juniores, o Sporting será anfitrião do Guimarães e vencendo-o, termina o jogo com a festa do título nacional, a duas rondas do final, enquanto a nível distrital, neste escalão, consumado o campeonato, eis a Taça, em sistema de “rajada”, começando nos oitavos com um Ancorense/Arcos, potencialmente o encontro mais equilibrado, já que nos restantes sete, há claro favoritismo para os melhores classificados na prova anterior, não obstante ser na Taça que surgem os imprevistos.
Nova ronda de Futebol de Sete que poderá trazer já um ou outro campeão de série, enquanto os Juvenis da II Distrital terão o seu epílogo, com uma vaga de promoção a preencher por Vitorino de Piães ou Chafé, ambos em seu domínio com vantagem para o conjunto limiano que parte na frente.
As atenções de Futsal estão voltadas para o arranque dos play offs da Sport Zone, em eliminatória à melhor de três, com início em domínio dos piores classificados, sendo favoritos os forasteiros, mormente Sporting e Benfica, em Azeméis e Burinhosa, respectivamente, repetindo os encarnados a final da Taça de há umas semanas. Já para Braga, no Fundão, e Belenenses, em Gaia, diante de Modicus, as prestações serão mais equilibradas.
Finalmente, Hóquei em Patins, em regresso do campeonato maior, suspenso há mais duma vintena de dias. A luta pelo título adensa-se, com esse Porto/Sporting já nesta ronda, enquanto as prestações dos primeiros ainda apresentam menos complicações, mormente a do líder Oliveirense, no extremo oposto da tabela, em São João da Madeira, devendo contribuir para a despromoção da Sanjoanense, esperando-se ainda triunfo do Benfica em Paço D’Arcos, conjunto ainda intranquilo. Para o Valença H C, a recepção ao Riba D’Ave sabe a final intensa, sendo, porventura, o jogo mais importante até conclusão da prova, dele dependendo – e muito – a manutenção. Ideal seria ainda contar com a ajuda da Juventude de Viana, em deslocação a Turquel e simultaneamente do Valongo, com sua deslocação ao Pico, para defrontar a Candelária.
Com o Braga já promovido e vencedor da sua série, na divisão secundária, a equipa minhota vai ser anfitriã e medidora dos objectivos do Espinho na luta pelo segundo posto, no qual poderá sair em desvantagem se os arsenalistas pretendem manter a invencibilidade, porquanto o Infante de Sagres terá a vida mais facilitada na visita à lanterna vermelha e já despromovido Taipas, tudo se conjugando para alargamento do fosso entre os dois pretendentes. Por sua vez, Vila Praia, a requerer ainda alguma leve cautela, desloca-se a Azeméis, dissipando todas as dúvidas em caso de triunfo, que seria propiciador da queda da Escola Livre.
Consumado o presente fim-de- semana, diminui, de forma intensa, a quantidade de matéria desportiva, mas não cessarão todas as emoções, pelo que faremos, como habitual, as contas na noite domingueira e veremos o que nos resta para os vindouros, nomeadamente até ao segundo de Junho, mesmo em vésperas de Santos Populares.

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