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Desporto

‘Aquecimento’ para o fim-de- semana desportivo de 15 e 16 de Outubro

14 Outubro, 2016 - 08:09

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Acompanhe o fim-de-semana desportivo na sua rádio de todos os dias.

O próximo fim-de- semana, que coincide com meados de Outubro, traz-nos verdadeiramente a Festa da Taça. Não obstante se tratar da terceira eliminatória, é, efectivamente, a primeira com a presença dos ditos grandes e, consequentemente, com os mais modestos na ânsia de recepção a um dos nomes sonantes. E a Federação teve o condão de separar os emblemas da NOS, de modo a que não só não houvesse confrontos entre si, mas também jogassem sempre na condição de visitantes, possibilitando um maior número de festas pelo país.
A sorte, porém, nada quis com o Limianos, único representante vianense, pois nem teve o ensejo de receber um desses desejados, ainda que para receita ou prestígio, como ainda lhe coube a difícil, até porque longínqua, deslocação a Aljustrel, em pleno Alentejo profundo, para defrontar os Mineiros locais, “companheiros de ano”, embora da “Turma” H, em prestação similar da sua, pelo que lhe resta apuramento e esperar melhor fortuna na ronda seguinte.
Obviamente que os clubes da Liga NOS assumem favoritismo, apesar de todos jogarem fora de casa, mas alguns terão adversários a exigir todas as cautelas e precauções. Em abono desta evidência, que o diga o Sporting, que já cumpriu esta etapa na noite de Quinta, em Famalicão, onde um golo madrugador, ao concluir a primeira dezena de minutos, equivaleu ao apuramento, não sem alguns sobressaltos. Dos restantes grandes, o Benfica jogará esta Sexta, no Estoril, diante do 1º de Dezembro, não devendo encontrar obstáculos de monta, tal como espera o Porto desembaraçar-se, sem sobressaltos, em Aveiro, diante do Gafanha. O Braga enfrentará ainda clube de escalão bem inferior, no Municipal famalicense, perante a Oliveirense, com boa prestação no Portugal Prio, mas estaríamos diante do verdadeiro “tomba gigantes” em caso de afastamento dos actuais detentores do troféu.
Atentemos agora em dois dérbis, desde sempre caracterizados por enorme rivalidade, onde o estatuto superior poderá não ser suficiente, merecendo os jogos atenção especial: Aves/Paços de Ferreira, sem dúvida de cariz emotivo elevado, e sobretudo um Vizela/Moreirense, de alta voltagem.
Apontamos mais um bom par de partidas que merecem seguimento mais pormenorizado pela importância dos clubes e pela “proximidade” de valores, ou recordando embates ainda recentes, como um Santa Clara/Rio Ave ou um “ajuste de contas” entre U. Madeira/Chaves e mormente Académica/Belenenses, encontro de encerramento da eliminatória, este ainda com o condimento de constatar efeitos de nova chicotada técnica.
Realce ainda a um Trofense/Setúbal ou mesmo Caldas/Estoril, focando, finalmente, na Figueira da Foz, o duelo entre Naval e Marítimo, o denominado confronto da “água”, do qual esperamos que o “líquido” não contagie a equipa de arbitragem.
O cheiro da Taça e da festa, como já vimos, nem se notará cá pelas nossas bandas, mas o aroma do nosso futebol promete odores bem “picantes”, Vejam bem este trio de jogos da divisão principal: Valenciano/Cerveira, Vianense/Arcos e Neves/Piães! O primeiro é um dérbi, no momento, entre extremos na tabela, ou seja, os forasteiros, como líderes do quarteto da frente, tudo farão para manter esse estatuto, mas os anfitriões buscam, ansiosamente, o(s) primeiro(s) ponto(s) sob pena de manutenção por demasiado tempo do lugar mais indesejado; o segundo – Vianense/Arcos – é um duelo entre candidatos ao ceptro, com os locais a surgir duma derrota, impedidos, portanto, de bisar perda de qualquer ponto e os arcuenses já em segundo “clássico” e no intuito de manter a invencibilidade; o Neves não poderá, de forma alguma, entrar no terceiro encontro consecutivo sem vencer, ainda por mais, perante o seu público onde ainda não saboreou triunfo, mas os pianenses não serão presa fácil, quer pelos hábitos, quer pelo recente triunfo diante do Vianense. Enfim, um trio de jogos de respeito, sobretudo de valores acrescentados no desfecho.
Além disso, há mais dois líderes com intenções de continuidade – Chafé e Correlhã – com os primeiros, a sensação de momento, em seu ambiente, a defrontarem o Courense, enquanto os cornelianos se deslocam ao Monte Aval, para defenderem a posição perante o Távora, que venceu o anterior e único embate caseiro, embora os limianos talvez reúnam condições para arrebatar os três pontos. Atente-se ainda que há uma sexta equipa invicta – Lanheses, que se desloca ao reduto do Arcozelo, relativamente próximos, donde o desfecho se torna de todo imprevisível.
Restam duas partidas entre conjuntos que ainda não convenceram no que vai de época, pese o triunfo anterior do Desportivo de Monção, que se obriga a confirmá-lo na recepção ao Castelense, dotado apenas de um ponto, para mostrar confiança, iniciar a recuperação e conseguir o primeiro triunfo diante do seu público. No outro, Campos e Vila Fria, em lugares de fundo na tabela, lutarão pela “posse” da lanterna vermelha, em jogo cujo factor casa será imprescindível para almejar objectivos de manutenção, provavelmente comum a ambos os conjuntos.
Ousamos repetir, na divisão secundária, a fórmula da principal e focar atenções especiais em três encontros: Melgacense/Anais, Moreira do Lima/Âncora Praia e Ancorense/Darquense, desde logo porque os dois primeiros anfitriões são líderes à condição e o terceiro poderá vir a sê-lo, na realidade. Este trio joga em casa, com as vantagens daí inerentes, mas os adversários são merecedores de cautelas máximas, tanto que quer o Anais, em visita à terra de Inês Negra, quer o Âncora Praia, a jogar no reduto de S. Sebastião, ainda não saborearam “fel” de derrota, tendo-a a penas consentido o Darquense, que se desloca ao único totalmente vitorioso, apenas na condição de visitante, em Melgaço, e por margem mínima, com recuperação de desvantagem assinalável.
Não se poderão esperar mais expectativas deste trio de jogos que concorrem não só para a liderança, senão para os lugares de pódio, mas também o Lanhelas ainda não baqueou e a recepção à lanterna vermelha, Fachense, única equipa sem pontuar, poderá servir para os locais se afirmarem nos lugares mais altos da tabela.
Baixando às desilusões da época, pelo menos por enquanto, Bertiandos e Raianos têm urgência, cada qual, em apostar na melhoria da situação para evitar a frustração que sobre ambos paira, mas, para tal, no campo das Lagoas, os monçanenses obrigam-se a mudar atitudes e tendências, pautando-se ainda o Cardielense/Vila Franca por situação similar, embora a condição de dérbi seja, muitas vezes, propícia a empates.
Finalizamos com duelo de penúltimos entre Longos Vales e Perre, um jogo propício para os sanjoaninos subirem uns degraus na escada classificativa deixando estes vianenses em companhia do Moreira que, esta semana, está impedido de averbar pontos, pois chegou a sua vez do descanso.
Pincelando as duas modalidades mais evidentes em acção no fim-de- semana, além da realização de mais uma jornada em todos os escalões nos Campeonatos Regionais do Minho, em Basquetebol, e no futebol de formação, quer distritais, quer nacionais, com jogos para todos os gostos, pelo Hóquei em Patins salienta-se o arranque da II Divisão nacional, com o H C Braga empenhado no regresso ao escalão maior, em recepção ao Pessegueirense, realçando o embate para os mesmos objectivos entre Cambra e Espinho, além de nos caber o dever de saliência à estreia de Vila Praia (Âncora), pela vizinhança, com a difícil missão de recepcionar o Carvalhos, uma potência na modalidade, destacando-se na abertura um dérbi entre Famalicense e Póvoa.
Reforçamos a divisão secundária, por se tratar de arranque, mas também pela pausa na divisão principal, salvo a antecipação do encontro Porto/Valença HC, para a tarde de Domingo, em mais uma jornada de grau máximo na dificuldade imposta aos valencianos.
Finalizamos com o Futsal em mais uma ronda completa dos distritais, salientando as “nossas” meninas que, provavelmente, terão imensas dificuldades em repetir o trio de triunfos, quer pelo valor dos adversários, quer pela prestação extramuros, neles se incluindo as campeãs de Castanheira, pois o Vitorino de Piães, em casa, representa sempre obstáculo, o mesmo significando a deslocação das “canarinhas” de Moreira ao Limianos, aparentando apenas maior pendor ao equilíbrio e quiçá mais favoritismo das valencianas de Zona Fut em terras de Darque.
Em mais uma ronda da Liga Sport Zone, o Sporting voltará a adiar partida, tardando a entrada em acção, contrariamente ao Benfica que já a meio da semana fez estreia com triunfo dilatado sobre Azeméis, por sete a um, podendo encontrar maior adversidade na deslocação a Porto Salvo, não sendo de menor monta a estreia do Braga em terras de Sandim, diante do Modicus.
Pronto. Com ou sem cheiro a Taça terá, em todo o caso, grandes oportunidades para saborear aromas de bons golos. Assim eles sejam abundantes.

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