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Desporto

“Aquecimento” para o fim-de-semana desportivo de 10/11 de Junho

9 Junho, 2017 - 03:18

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Acompanhe o fim-de-semana desportivo na sua rádio de todos os dias.

Finalmente a Taça de Viana do Castelo, em dia de Portugal, que terá sessão festiva nas margens do rio Minho, com início em Valença, faltando apenas saber qual o destino a seguir para o epicentro, ou seja, se para montante até à milenária e lendária vila de Deuladeu ou para jusante, com paragem na vila das artes e lendária terra de Cervaria.
Desportivo de Monção e Clube Desportivo de Cerveira disputam o segundo troféu, em termos de importância distrital, servindo para atenuar, apenas a um deles, os objectivos duma época que não foi plenamente conseguida pelos cerveirenses e ficou muito pelos mínimos, por parte dos monçanenses, no que se refere ao campeonato.
O ditado tem barbas brancas, pois há tantos anos que se ouve dizer que “taça é taça” e “os jogos da taça são diferentes”, e isto servirá, obviamente, para alicerçar esperanças monçanenses, já que duas derrotas no campeonato, sem qualquer golo marcado e cinco sofridos, pouco abonam a equipa de Deuladeu. Por outra banda, mais uma motivação extra residirá no facto de garantir presença na Taça de Portugal, sem esperar convite (em caso de finalista vencido), porquanto o conjunto do Cerveira já tem esse direito garantido por via do segundo lugar do campeonato.
Certezas haverá muitas, desde a confirmação dos intervenientes, a escolha pelo segundo ano consecutivo do palco do Valenciano para a disputa, diga-se o melhor local pela equidistância das equipas, o dia feriado de Portugal, dez de Junho, uma tarde de Sábado; incerteza maior estará no desfecho do encontro, bem como do decurso do mesmo; desejo, isso sim, que seja uma final digna, com vencedor justo.
Outra final ainda mais a norte e “generosamente” à mesma hora, com argumentação que a Taça deixou de ser a festa do futebol, é a de Juniores entre o campeão Vianense, à procura da “dobradinha”, e Ponte da Barca, que lutou até final pelo título, deixando antever confronto equilibrado para o Centro de Estágios de Melgaço.
Para além desta final, o fim-de- semana, a nível distrital, terá despedida dos campeonatos principais, de Iniciados e Juvenis, sem qualquer interesse maior em causa, pois todas as situações estão decididas, quer nos títulos, quer nas despromoções, o que não deverá significar desmotivação para as partidas.
De igual modo e já com título averbado pelo Benfica, terá desenlace o nacional de Iniciados, contrariamente ao de Juvenis, que na antepenúltima ronda há elevada probabilidade de não ficar definido campeão, não porque não se confie num triunfo do líder Sporting na recepção ao Porto, mas porque também é crível que o Benfica vença a Académica.
E para corolário do futebol de onze, por hoje, realce ainda à segunda eliminatória dos sextos classificados de Portugal Prio para definição dos dois derradeiros despromovidos. Nesta luta intervêm dois transmontanos, com Bragança a começar por casa na recepção aos serranos de Gouveia, procurando vantagem confortável para a viagem à Estrela poder ser algo tranquila, enquanto o Mirandela começa com deslocação ao Tourizense, procurando, minimamente, não sofrer golos de modo a manter intacta a esperança na permanência.
Já que estamos em maré de despedidas, também a maratona das manhãs de Sábado terá o seu epílogo, quer em Benjamins, quer em Infantis, donde, obrigatoriamente, surgirão os três últimos vencedores de série, todos no escalão dos Benjamins, pois em Infantis já foram encontrados há uma ou duas jornadas atrás.
Duas modalidades ainda em actividade e em fase de alta voltagem. Começando pelo Futsal, a nível local, Arcos de Valdevez será palco para a final do Torneio Extraordinário de Seniores Femininos, intervindo os vizinhos da ribeira Lima, Ponte da Barca e Limianos. Na Liga Sport Zone, será chegado o momento de definir os finalistas, antevendo-se que o Sporting o consiga logo ao primeiro encontro de recepção ao Modicus, pois traz vantagem desde Gaia, ao passo que o Benfica se verá obrigado a vencer os dois encontros diante do Braga, ou seja, com recurso à “negra”. No entanto, e não obstante a surpresa poder vir a acontecer, com um triunfo dos arsenalistas, a probabilidade marcará mais uma final entusiasmante entre os dois rivais lisboetas.
O Hóquei resume-se à principal divisão nacional, com decisões a tomar no topo e no fundo. No primeiro caso sobressai o Benfica/Oliveirense, fundamental a ambos mas decisivo para os de Azeméis, já que estão impedidos de sair derrotados do Pavilhão da Luz, situação em que o título passaria a miragem. Um empate também não deverá ser suficiente para os nortenhos e em caso de triunfo ficariam ainda dependentes do desempenho do Porto em Valongo. Vida complicada, então, para Oliveirense, em oposição ao Benfica que em caso de triunfo se manterá na rota do título, mas com empate poderá ficar á mercê do Porto, com o jogo em Valongo como mais difícil do par em falta. E não concorrendo para o título, este passará pelo Sporting, não por ora pois a deslocação a Tomar não proporciona preocupações, mas na ronda final quando medir forças com os encarnados. Talvez a única certeza na ronda esteja na indefinição do título a não ser que haja triunfos de Benfica e Valongo, o que nada tem de impossível.
Nas despromoções, o Riba D’Ave/Sanjoanense poderá ser fatal para o Valença HC, a não ser que a equipa valenciana vença em Turquel, pois caso o não consiga, dificilmente se salvará ou terá missão quase impossível. Com outro resultado, que não o triunfo, Valença HC será, matematicamente despromovido, por um mero empate do Riba D’Ave, que, por sua vez, consuma também a inevitável descida da Sanjoanense. Para uma percentagem mínima de manutenção valenciana, terá que concorrer ainda a Juventude de Viana com uma vitória na recepção a Candelária e se possível outra do Barcelos na visita do Paço D’Arcos, pelo menos para manter assustados os da linha de Cascais.
Em matéria de “aquecimento” ficaremos por aqui, até porque entraremos na estação estival e o calor natural já será, por si só, suficiente para evitar outros “aquecimentos”. Este “combustível” esgotou a sua missão, esperando que não se tenha sentido gelado em pleno inverno ou enquanto as competições não mostravam emoções a rodos. Mas também ficamos na expectativa de não se ter sentido “escaldado” em momentos mais quentes ou melhor, “aquecidos” em demasia. Sim, porque não faltaram pelo desporto inúmeras “fogueiras”, atiçadas a todos os instantes, mantendo muitas situações sobre brasas incandescentes. E nem nesta época de rescaldos a situação melhora.
Por nós, aqui está o balde de água fria para não só apagarmos fogos actuais, mas também para retemperar e refrescar-nos durante alguns meses para recarregar as energias para um futuro, breve e que esperamos ainda mais promissor.

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