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Desporto

Antevisão do fim-de-semana desportivo de 8 e 9 de Dezembro

7 Dezembro, 2012 - 11:10

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Passadas as emoções proporcionadas pelas Taças e despedida a fase de grupos das competições europeias, salvo o atraso no encontro do Sporting, que até poderá afectar o clássico previsto para a noite de Segunda-feira, eis-nos de volta aos campeonatos, as provas sempre mais apetecidas e saborosas e, por contraste, também as que provocam mais nervosismo, ansiedade e também, por vezes, acaloradas discussões.

Passadas as emoções proporcionadas pelas Taças e despedida a fase de grupos das competições europeias, salvo o atraso no encontro do Sporting, que até poderá afectar o clássico previsto para a noite de Segunda-feira, eis-nos de volta aos campeonatos, as provas sempre mais apetecidas e saborosas e, por contraste, também as que provocam mais nervosismo, ansiedade e também, por vezes, acaloradas discussões.
Pois bem, regressados à realidade de apenas termos dois clubes em nível europeu, com os dragões em expectativa de enfrentar “tubarões”, após oferta do “peru natalício”, e com as águias em claro favoritismo pela conquista da segunda liga europeia, isto se afinarem bem melhor a pontaria que a praticada em Camp Nou e deixarem de ser tão perdulários, passemos a vista pelo imenso rol de “iguarias” que nos promete o fim-de-semana.

Um fim-de-semana prolongado, no mínimo, até à noite de Segunda-feira com o mais ansiado dos dérbis lisboetas, desta vez em Alvalade, onde mora um leão moribundo que promete reagir perante as bicadas da águia. A expectativa é enorme para esse clássico que poderá relançar a carreira do Sporting em luta pelo objectivo mínimo do campeonato, provocando também mexidas no topo, ou marcará, provavelmente, o fim de linha para a fragilizadíssima direcção leonina. É claro que na espreita e no interesse do dérbi estarão não só os benfiquistas, interessados em não descolar da dianteira, galvanizando-se, em caso de triunfo, mas também os dragões, torcedores de leão, após cumprimento da sua tarefa na noite de amanhã frente à lanterna vermelha, Moreirense, certamente com o pensamento no regresso às vitórias após duplo desaire. Outrossim, os arsenalistas terão teste difícil no exame de Coimbra, podendo aproveitar a mais-valia de mais um dia de descanso e menos um de viagem comparativamente ao seu adversário.

Cá pelo nosso ambiente, Desportivo de Monção e Melgacense regressam para mais dois encontros antes da pausa natalícia, sendo este fora dos seus âmbitos. Os da terra de Inês Negra têm viagem muito complicada a terras de Ronfe, onde mora o seu vizinho do andar superior e a cujo patamar podem também chegar em caso de vitória. Nas contas finais, também poderão manter-se cada qual no seu piso, situação que, em última instância, nem seria um cenário muito desajeitado aos melgacenses, sendo apenas a derrota o único resultado a evitar com todas as forças.
Os monçanenses viajam ao encontro do adversário a quem adquiriram a “glória” na época transacta com a conquista da Taça e Supertaça. É claro que a situação actual de Desportivo e Ponte da Barca é muito diferente e os destinos de ambos parecem sentenciados, mas a honra haverá sempre que preservá-la. Os antecedentes até prevêem uma boa partida, com os locais motivados pela recente vitória em casa do rival vianense e os de Deuladeu com a materialização em golos que vêm a conseguir, embora se mantenham na senda das derrotas.
De resto, pelo nacional, o Vianense desloca-se aos Caçadores de Taipas, com a obrigatoriedade de vencer para recuperar o espaço perdido na ronda anterior, em sua casa, contanto que em caso de novo desastre veria mesmo o seu adversário ultrapassá-lo por ambos os lados. O líder Bragança vem até às terras de Lanhoso onde vai encontrar uma Maria da Fonte totalmente renovada pela debandada geral, com a natural curiosidade de sabermos até onde chegarão as forças dos novos elementos e da nova direcção técnica, alimentados pelo pensamento que os lugares do pódio estão ali por perto. Dois duelos bracarenses entre equipas da segunda metade, Merelinense/Esposende e Marinhas/Santa Maria, completam a ronda, onde a equipa barcelense pretenderá manter o ritmo crescente dos últimos encontros de modo a poder entrar na metade superior da tabela.

No regresso da Divisão de Honra, o líder Courense, apesar da folga, não perderá o estatuto, mas corre sérios riscos de ver diminuída a diferença para três pontos relativamente ao par perseguidor, Valenciano e Neves, conjuntos que jogam em seus redutos, respectivamente, perante Távora e Campos. No entanto, quer um quer outro, não contarão com facilidades, apesar do estatuto de favoritos, quer pela posição na tabela, quer pelo factor casa, pois o Campos já esta época afastou o seu adversário na Taça de Honra, em pleno Alferes Pinto Ribeiro e tem vindo a efectuar uma prova meritória e o Távora também não tem sido pera doce mesmo fora do seu reduto.
O Cerveira será também anfitrião, neste caso do Bertiandos, e não deixará certamente perder a oportunidade de somar mais três pontos, precavido como está do último percalço caseiro.
Três dérbis, qual deles o mais interessante, marcarão também esta jornada: um Correlhã/Moreira de Lima, em situações extremadas na tabela, como os cornelianos a tentarem escapar aos lugares incómodos do fundo e os moreirenses a tudo procurarem para se manter entre os ditos “grandes”; Castelense/Vila Fria, entre dois conjuntos de meio da tabela e parceiros pontuais, pautado pela enorme rivalidade; Lanheses/Vila Franca, não menos rivais que quaisquer dos pares anteriores, este ainda com a particularidade de envolver precisamente os dois últimos, que poderão permanecer nessa situação ou mesmo a lanterna Via Franca ultrapassar o adversário, já que os separa apenas um único ponto.
A concluir, um Vitorino de Piães/Paçô, igualmente um par em igualdade pontual, correndo riscos, qualquer um, de entrar no pódio do fundo.
Equilíbrio, à partida, para a ronda, é o tom que marca a larga maioria dos encontros. Dificilmente aparecerá outra jornada com estas características.

Numa síntese muito rápida pela I distrital, destaque ao líder Darquense que receberá o Castanheira, com a expectativa da continuidade vitoriosa após o desaire da Taça e a perspectiva do Castanheira se assumir como candidato aos lugares de topo. O perseguidor Lanhelas terá missão difícil em terras da Facha, um anfitrião que também aspira aproximar-se do adversário e dos lugares do cimo, mas os lanhelenses terão, por seu lado, além da valia, a garantia que o pior que lhes poderá acontecer é sair da Arcela com o segundo lugar, que até poderá ser reforçado se contarem com a apoio do Raianos, equipa em crescendo e motivada pela “gracinha” frente ao Valenciano, que terá a prova à sua real capacidade e valor perante o Perre, para o que contarão ainda com a “despenalização” do guardião Flávio.
Tarefa nada fácil ainda para o Moreira, apesar de jogar no “verde verdinho” da Tomada frente ao Arcozelo, que bateu o pé ao líder da Honra. Arcos e Chafé repetem um duelo do passado Domingo, desta feita em terras de Valdevez, entre dois conjuntos frustrados pelas respectivas prestações; Ancorense e Vitorino das Donas defrontam-se quase em igualdade pontual e em lugares consecutivos na tabela, com a ligeira vantagem do ponto para os vitorinos; finalmente, o Caminha viaja até às Águias (do Souto) com o pensamento em continuar na peugada dos lugares de ascensão.
A única certeza na jornada é que o Gandra não vai conseguir deixar o último lugar, pois no sofá até se podem conquistar títulos, mas não se arrecadam pontos.

Numa linha curta, pois já falta o espaço, no Inatel, os líderes Longos Vales e Adecas deslocam-se, respectivamente, a Cepões, onde a relação azedou nos anos transactos, e Deucriste, que não quer repetir a derrota da ronda inaugural. Mais um dérbi limiano entre Anais e Cabaços, vizinhos, geográfica e pontualmente e um Calheiros/Gárcea, cada qual em busca do primeiro ponto.

Perante os cenários supra mencionados, a que juntaremos ainda a expectativa de continuarmos a ver o Limianos a trazer mais três pontos, desta feita das bandas de Vizela, para continuar no pedestal olímpico, só nos resta ansiar pela rápida passagem das horas que nos separam dos duelos, nomeadamente da tarde de Domingo, embora saibamos a tarefa que nos espera de acompanhar os grandes desafios e certificar os desfechos e na Segunda, em “Prolongamento”, para os rescaldarmos, com mais pormenores.

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