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Desporto

Antevisão do fim-de-semana desportivo de 6 e 7 de Abril

5 Abril, 2013 - 13:22

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Talvez ainda em gozo de festas pascais, o primeiro fim-de-semana de Abril ainda não traz consigo os campeonatos a nível distrital, ficando-se pela disputa dos quartos da Taça, em oposição aos nacionais que entram na fase de todas as decisões. Ou não estivéssemos em Abril, podendo aplicar-se a paráfrase “em Abril, decisões mil”.

Talvez ainda em gozo de festas pascais, o primeiro fim-de-semana de Abril ainda não traz consigo os campeonatos a nível distrital, ficando-se pela disputa dos quartos da Taça, em oposição aos nacionais que entram na fase de todas as decisões. Ou não estivéssemos em Abril, podendo aplicar-se a paráfrase “em Abril, decisões mil”.

Cá pelos nossos meandros, a Taça volta a fazer as delícias dos apaniguados pela bola, disputando-se os quartos-de-final, com dois intrusos do escalão secundário. Um é o tomba gigantes da ronda anterior, o Perre que teve, no sorteio, o “prémio” de jogar em sua casa perante o Correlhã, que, apesar de ser um dos conjuntos de primeira “água”, não poderá descuidar a prestação no Olival. Certamente que os cornelianos ainda reterão na retina as imagens do sucedido ao líder do seu campeonato e, por isso, já se terão precavido com todas as armas para não serem, da mesma ou idêntica forma, também apanhados de surpresa. Mas também não será menos verdade que a motivação dos anfitriões é enorme e o desejo de repetir a façanha anterior será ainda maior e a convicção mais empolgante. Talvez estejam mesmo reunidos todos os ingredientes para um jogo de Taça.
Nos três restantes encontros, o factor casa poderá ser preponderante para o desfecho dos encontros, até porque se trata dos primeiros classificados da Honra (exceptuando o líder já eliminado) e dois adversários do mesmo escalão estarão mais inclinados para os jogos do campeonato, onde buscam a manutenção, sendo o outro mesmo do escalão inferior. Este último é o Chafé, antepenúltimo da I divisão, que ainda por cima visita o recinto do “papa Taças” Neves. Os outros dois implicitamente referidos são o Távora e o Lanheses, que vêm ao Vale do Minho, respectivamente, ao Valenciano e ao Cerveira.
Se houvesse lógica no futebol, estariam decididos três semifinalistas, mas como ela não impera em campeonatos e muito menos em Taças, só lá pelo final da tarde de Domingo é que estarão determinados os quatro conjuntos que prosseguirão rumo à conquista do segundo troféu, em termos de importância, da associação vianense.

E tal como coincidência na eliminatória anterior, também para este fim-de-semana o Inatel tinha planeado a final da Taça Distrital, onde tem lugar o Longos Vales e agora o Calheiros, em lugar do desclassificado Deucriste, conforme determinação do Conselho de Disciplina Regional do Norte. Mas essa final fica lá mais para diante uns tempos, pois o Calheiros tem (como tinha antes desta deliberação) jogo agendado para o campeonato, com deslocação a Anais. Ora, atendendo a que o clube visitado pode entrar nas contas do título, seria impensável chegar às duas últimas jornadas com este clube em atraso de jogos, tanto que será anfitrião da equipa monçanense na derradeira. O bom senso imperou na Delegação do Inatel – outra atitude não seria de esperar – e assim a Taça fica guardada mais uns dias, ficando-nos, no que toca ao fim-de-semana, por esse ansiado Anais/Calheiros, antes do grande embate do Domingo seguinte onde o título será jogado em terras de S. João dos vales longos.

Pelos nacionais, com disputa em pleno, a III divisão vai ter a ronda segunda da fase com o mesmo número. Nos encontros de menor entusiasmo, ou de cumprir calendário pouco motivador, deslocação do trio vianense, obviamente a conjuntos bracarenses. O Desportivo de Monção vai até Esposende, jogando, tal como na primeira fase, a titularidade da lanterna vermelha, cujo testemunho só conseguirá passar em caso de triunfo; o Melgacense, com todas as dificuldades já sobejamente conhecidas, viaja até S. Pedro de Merelim, onde os locais apostarão na presença na Taça de Portugal e a mentalização dos melgacenses não residirá senão na tentativa mais digna de terminar este “calvário” que sobre eles desabou; finalmente, o Ponte da Barca vai até às terras de Lanhoso onde a Maria da Fonte vai tentar impor-se, nem que seja para consolo moral. As motivações não serão outras, mas nem por isso deixará de haver empenhamento, tal como sucedeu na ronda anterior.
Na série dos “maiorais”, não poderíamos ter melhor para abrir que o duelo dos primeiros, em terras do Nordeste transmontano. Bragança /Santa Maria é o grande confronto da ronda, onde o ponto que os separa se poderá manter, permitindo aproximação doutro par concorrente; poderá ser invertida a ordem presente, o que complicaria as contas ao líder Bragança, pois averbaria apenas um ponto no conjunto de duas rondas; ou então ditar um certo adiantamento dos transmontanos face aos restantes candidatos, começando a desenhar-se um cenário desanuviado para nordeste e mais sombrio para o polo oposto.
O par concorrente que falámos no parágrafo anterior é o Ronfe/Vianense, que partem para o confronto em igualdade pontual e ou mantêm a diferença ou um deles poderá afastar-se de forma perigosa. Lembremo-nos que estamos numa fase em que todos os pontos serão contabilizados ao pormenor, pelo que o Vianense terá que recuperar fora de portas os dois perdidos na jornada inaugural, em casa.
Resta, na série, o confronto dos últimos, Taipas/Marinhas, também irmanados pontualmente e em situação delicada, num duelo em que a igualdade poderá significar prenúncio de “morte” a ambos.

Finalizamos com breve referência à efervescência do campeonato principal, com uma ronda que principia esta noite com interessante duelo de “europeus”, na Madeira, entre o Marítimo em necessidade de pontos para a II liga europeia e o Paços a não querer perder a última vaga da Champions. Talvez os leões estejam a torcer pelos pacenses, pois uma vitória dos da capital do móvel poderá proporcionar aos de Alvalade a chegada a lugares de objectivo mínimo dos mínimos, contanto que triunfe perante o Moreirense, equipa que tem feito recuperação interessante. No duelo pelo topo, desta vez serão as águias a entrar primeiro em cena, em terras algarvias, à entrada da noite de Domingo, com menos tempo de recuperação do esforço de Quinta-feira europeia, perante um Olhanense em águas menos agitadas depois do caudal cheio no Beira-Mar e da desconvocação de greve. Já o dragão, na noite de Segunda, efectuará o primeiro de dois jogos na mesma semana frente aos bracarenses, sendo este primeiro no seu estádio, após a vitória para a Taça da Liga e sabendo já o resultado do seu adversário, o que poderá ser factor de motivação extra ou meramente um adiar contínuo na esperança por mais uma quinzena, pois a prova vai ter folga, antes da recta da meta onde toda a resistência vai ser precisa.

E assim está lançado mais um fim-de-semana que marca ainda o arranque das segundas fases dos distritais de Iniciados e Juvenis, sob o signo de polémica, quiçá por alteração de regras ou pelo menos pela incompreensão de algumas decisões sobre inclusão de equipas em determinadas séries, dando ideia de benefício de alguns em demérito de outros. No mínimo, deveriam ter existido regras claras, pois, fidedignamente se realça o não cumprimento do que veio escrito com a divulgação dos calendários de jogos. Não pretendemos ser advogados de qualquer clube, mas, entre outros, colocar um segundo classificado a disputar a série dos últimos não deverá ser motivo de júbilo para atletas de tenra idade, pois jamais esquecerão tamanha maldade!
Talvez tenha surgido por aqui o ditado “manda quem pode”, mas obviamente que não manda bem!

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