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Desporto

Antevisão do fim-de-semana desportivo de 29 e 30 de Março

28 Março, 2013 - 14:32

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A solenidade do Domingo de Páscoa leva-nos a antecipar a nossa antevisão desportiva, seguindo a equivalência em trajecto dos jogos em disputa e com alguma redução quantitativa cá pelos nossos meandros.

A solenidade do Domingo de Páscoa leva-nos a antecipar a nossa antevisão desportiva, seguindo a equivalência em trajecto dos jogos em disputa e com alguma redução quantitativa cá pelos nossos meandros.

Sexta-feira Santa voltou a ser dia escolhido pela Associação de Viana do Castelo para dar pausa aos campeonatos e fazer sobressair a Taça. Só que, desta vez, não se reporta, como habitualmente, à Taça Associação, ficando essa para o Domingo da oitava, mas à última edição da Taça de Honra sob a denominação de “Ramiro Marques”, disputada “sui generis” com uma final a duas mãos.
Esta Sexta, o primeiro grande embate entre Cerveira e Vila Fria, numa final inédita, perante duas equipas em situações provavelmente idênticas no campeonato, ou seja, com a convicção de arredadas do título, mas opostas nas Taças, pois enquanto a equipa da vila das artes se mantém nas duas frentes, o Vila Fria tem aqui a derradeira hipótese de arrecadar um troféu.
Seja como for, uma final é sempre imprevisível, mas o facto de ser em duas mãos poderá atribuir alguma vantagem à equipa que joga primeiro em casa, e será certamente o que o Cerveira vai tentar: conseguir vantagem confortável para a deslocação ao pelado de Vila Fria. Além disso, a equipa cerveirense não quererá desperdiçar a primeira hipótese de salvação da época, que poderá passar pela conquista de três troféus, juntando este à Taça propiamente dita, que por sua vez dará direito a disputar a Supertaça.

Em Sábado de Páscoa, a nossa atenção vira-se para o regresso do nacional da III divisão, com o arranque da segunda fase. E se a série dos primeiros vai ser carregada de emoções e disputada ao milímetro, com a particularidade de metade dos conjuntos, no mínimo, ainda virem a ser despromovidos, a dos últimos, provavelmente, vai ser um pesadelo e uma carga de trabalhos para levar a cabo cada um dos dez jogos a que está sujeita cada equipa.
No leque dos interesses em disputa, destaque maior na ronda inaugural para o Vianense/Bragança, ambos em lugares de manutenção, espaçados por quatro pontos, assumindo contornos tão importantes para os vianenses que serão obrigados a triunfar sob pena de o adversário iniciar um contra-relógio com uma distância confortável e difícil de ser atingido antes da linha de meta. Um empate coloca o Vianense em situação difícil, tanto que principia a desperdiçar pontos em casa, o que é absolutamente proibido nesta fase e uma vitória forasteira assumirá contornos perigosos para a equipa da capital do distrito.
O cenário da manutenção prossegue com um Marinhas/Ronfe e Santa Maria/Taipas, um quarteto bracarense que não vai dar mostras de solidariedade entre si, pois uma certeza paira no grupo: nem todos poderão salvar-se, ou na melhor das hipóteses, apenas metade, pelo que se antevêem duelos empolgantes nesta, como nas rondas seguintes.
Na série sensaborona dos últimos, o trio vianense joga em sua casa, com o Ponte da Barca a fazê-lo pela tarde de Sexta-feira Santa frente ao Merelinense, dois conjuntos que partem com alguma vantagem para assegurar lugar na Taça de Portugal, concedendo-se algum favoritismo no encontro ao factor casa.
O Desportivo, tal como na primeira fase, volta a reencontrar-se com a Maria da Fonte, apenas se invertendo os locais do encontro, desta feita no Manuel Lima, jogando na condição de extremos da tabela, já que a Maria da Fonte arranca com dezasseis pontos, contra os cinco dos monçanenses. Sendo objectivo local a chegada à Taça de Portugal, torna-se inevitável a vitória, caso contrário o objectivo poderá ruir de imediato.
Por sua vez, o Melgacense recebe o Esposende, tornando-se um dos adversários teoricamente acessíveis aos jovens melgacenses para averbar pontos, pois não só se sentirão mais refrescados pelo adiamento do jogo dos juniores, como defrontam um conjunto pior classificado na fase anterior.

A nível caseiro, ficamos por aqui em matéria desportiva, mas a verdade é que as grandes decisões, a nível profissional estão de volta. Desde logo, com a perspectiva de na tarde de Sábado assistirmos ao regresso do Belenenses ao campeonato maior, depois de ontem praticamente ter sido afastado da final da Taça de Portugal, e com dez jornadas ainda por disputar. Depois, com a prossecução da incógnita pela frente do campeonato principal, mormente pela incerteza de manutenção da diferença pontual entre águias e dragões, com estes últimos, sobre brasas, num difícil exame final em Coimbra e as águias a receberem um Rio Ave em nítida perda de caudal.
Impossibilitados de perder ponto que seja, sob pena de hipotecar qualquer esperança, os dragões jogam previamente às águias, que até poderão entrar em campo absolutamente tranquilas e com à vontade suficiente para gerir emoções e vantagem, que manterão mesmo que algum risco ou acidente lhes ocorra.
Para o último lugar de pódio, extremam-se as datas de participações, já que os pacenses entram amanhã em acção frente aos inseguros gilistas, em encontro de ambições opostas, enquanto os bracarenses só pela noite de Segunda-feira enfrentam os leões, num quase tudo ou nada para ambos, rumo aos objectivos últimos: a entrada na Champions, pelos arsenalistas, e na Europa, pelos leões, agora motivados pela nova liderança. E em noite de mentiras, veremos quem tem poder de enganar melhor o adversário a não ser que se equivoquem ambos.

Da matéria exposta pelos nossos meandros desportivos, deduz-se dupla jornada radiofónica: uma primeira em tarde de Sexta-feira Santa, para acompanhar a Taça de Honra, aproveitando o facto para editar a “Primeira Mão”; outra, antecipada de Domingo para Sábado, dada a realização dos jogos em véspera de Páscoa. E como pela tradição, Segunda-feira é dia de visita pascal, os rescaldos serão feitos, em conjunto, na tarde e noite de Terça-feira.
Votos de Páscoa Feliz.

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