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Desporto

Antevisão do fim-de-semana desportivo de 12 e 13 de Janeiro

11 Janeiro, 2013 - 13:26

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Num fim-de-semana evidentemente marcado pelo clássico da Luz, se é quase garantido que irá haver mais para além do dérbi, podemos afirmar, com certeza absoluta, que haverá muito mais matéria desportiva aquém do mesmo.

Num fim-de-semana evidentemente marcado pelo clássico da Luz, se é quase garantido que irá haver mais para além do dérbi, podemos afirmar, com certeza absoluta, que haverá muito mais matéria desportiva aquém do mesmo.

Sim, aquém do clássico, até porque esse é só lá para a noite de Domingo, pois antes dele teremos toda a habitual matéria desportiva do nosso âmbito e acção, com mais uma jornada do nacional e o atingir de metade das provas distritais.
Desportivo de Monção e Melgacense voltam aos seus domínios após duas saídas consubstanciadas por derrotas. Para os monçanenses joga-se unicamente por uma questão de honra, já que outros objectivos estarão definidos. E a honra é sempre mais defendida quando se trata de encontros entre vizinhos e rivais, como é o caso do desafio frente ao Vianense, só que para a equipa da capital do distrito há outras ambições, nomeadamente não descolar do lugar que ostenta e se possível até melhorá-lo tendo em vista a manutenção pelos nacionais, quiçá maneira de fazer vingar em seu favor a polémica recente de “maior clube do Alto Minho”.
Por sua vez, o Melgacense receberá o líder Bragança, que na semana passada “cilindrou” o Monção, com a vitória como único resultado possível após a derrota na Maria da Fonte, tendo em vista a reentrada na metade superior da tabela, num momento em que aos da terra de Inês Negra resta a hipótese de manutenção em actividade da equipa sénior, suspenso que está o escalão júnior. Haverá, no entanto, que ter em consideração a liderança do adversário e a sua tentativa de amealhar o maior número de pontos tendo em vista a segunda fase.
O Ponte da Barca desloca-se às Marinhas, com remotas hipóteses de ainda se chegar ao grupo dos primeiros, perdendo-as, em definitivo, caso não arranque os pontos em disputa, enquanto o Ronfe reúne dose de favoritismo em seu recinto frente ao Merelinense, jogando para manter o seu lugar de “prata”, mas consideremos que o adversário perderá, em larga escala, possibilidades de lutar para a primeira metade.
Restam dois encontros entre conjuntos da associação bracarense, sendo um o Esposende/Taipas, com missões diferentes e opostas, mas o favoritismo poderá não ser todo dos Caçadores atenta a mudança no comando dos da beira-mar, que já rendeu frutos na ronda anterior. O outro, deveras interessante, é o confronto das “Marias”, com a Santa a receber a da Fonte, vizinhas também na escala pontual e cada qual a tentar intrometer-se nos lugares da dianteira.
Em suma, pelos encontros agendados, uma boa e aliciante jornada em perspectiva.

Nos campeonatos distritais chegaremos exactamente ao meio. Na Honra, a importância da jornada reside no facto de determinar o campeão de inverno, podendo sair do trio do Vale: Valenciano, Courense e Cerveira, mas ainda com a hipótese de um quarteto empatado no primeiro posto, a que se juntaria, nesse caso, o Neves.
Claro que o único a depender exclusivamente de si é o Valenciano, mas terá que vencer no S. Sebastião, em Moreira de Lima, onde o adversário até poderá nem ser a maior dificuldade, senão as reduzidas dimensões do recinto. Não duvidaremos que Rogério Brito tudo fará para chegar a meio na frente, mas terá que superar obstáculo de monta.
Os outros dois candidatos ao ceptro de inverno jogam entre si em terras de Coura. Courense/Cerveira é o jogo da jornada e, certamente, de tripla atentas as rivalidades, os objectivos e a situação actual de ambos. Claro que se o Cerveira quiser “virar” na frente terá que vencer e esperar derrota dos valencianos; já os courenses terão também que vencer e esperar que o Valenciano o não consiga ou pelo menos empatar em caso de derrota daqueles. Como se depreende, as hipóteses ainda são bastantes, pelo que nada melhor que aguardar o desfecho dos jogos.
O Neves é certo que não conseguirá o título de inverno, mas pode entrar na “confusão” da igualdade a quatro – vencendo a par de Cerveira e registando-se derrota dos valencianos – tendo, porém, que se haver em medir forças com o Castelense, à Beira-Mar, onde os adversários nem sempre se sentem à vontade.
Aconteça o que acontecer, teremos um final de primeira volta cheio de emoções e, consequentemente, uma segunda volta não menos entusiástica, pelo menos nas primeiras rondas.
Finalizando o conjunto do Vale do Minho, o Campos joga no seu reduto com o Paçô, equipa perfeitamente ao alcance dos homens do 1º de Janeiro e quiçá o adversário ideal para retorno às vitórias e à consolidação no meio da tabela.
Ficam a restar encontros da manutenção/descida, com equilíbrio patente entre Correlhã/Lanheses, além do interessante e imprevisível desfecho num Vila Fria/Vitorino de Piães e finalmente a lanterna vermelha a receber o Távora, sendo certo que Bertiandos já terminou a primeira metade e dela sairá como penúltimo classificado, sendo obrigado a melhorar as prestações na segunda parte da corrida.

Ao contrário da Honra, na I Distrital, o Darquense terminará a primeira volta como campeão, título já garantido pelos quatro pontos de vantagem sobre Lanhelas e seis do Perre. O quarto classificado poderá ser o Raianos, no final da ronda, se prosseguir na senda de bons resultados e ganhar em terras de Valdevez ao novo Atlético, pois o Arcozelo não pontuará, dado ter já disputado os catorze encontros.
Já agora e antes de descer , do trio da dianteira apenas o líder Darquense jogará fora, precisamente em Caminha, onde será favorito e tentará evitar mais surpresas; Lanhelas e Perre serão anfitriões de Castanheira e Vitorino das Donas, podendo beneficiar do factor casa mas com a consciência que se trata de adversários pouco facilitadores e ainda com objectivos de atingir os lugares do pódio.
O Moreira, em vésperas de Santo Amaro vai de abalada até S. Martinho, onde o espera um Grecudega que não lhe facilitará a vida, mas os canarinhos têm argumentos suficientes para se aproximarem mais um pouco do degrau acima e contribuírem para a manutenção do seu adversário no fundo da tabela, com apenas as Águias do Souto abaixo, esperando saltar graças à custa dos vizinhos da Facha, que, todavia, não lhe tolerarão esse atrevimento a qualquer custo. No trio do fundo continua o Chafé que após a goleada sofrida em Moreira vai tentar remediar com o jogo frente ao Ancorense, que também se não encontra nos melhores dias.

Mas há ainda Inatel com saliência para o duelo entre os primeiros que se poderão aproximar, manter ou o Longos Vales se distanciar ainda mais da concorrência. Adecas/Longos Vales é o jogo da jornada, pois são os dois primeiros, pesem cinco pontos de distância, numa ronda em que, para não variar, tem mais um dérbi limiano entre Anais e Cepões – presentemente terceiro e quarto – com o Calheiros à espreita de ultrapassar um ou ambos, esperando triunfo em Deucriste. A lanterna vermelha Gárcea, único conjunto sem pontos, vai até Cabaços, onde os locais esperam mantê-los nessa situação.
E eis-nos quase a terminar sem que antes frisemos outra vez a celeuma do “maior clube do Alto Minho”, visando agora o Limianos que se desloca à procura da sua justiça, na terra onde é feita pela lei do pau, tentando ganhar ao Fafe para se manter nos honrosos postos do alto.

Pronto. Mas todo o supra exposto será aquém do clássico da Luz. Só depois de todos os jogos mencionados, bem como outros, nomeadamente a interrogativa sobre o “Olhão” que Jesualdo, o IV, vai ter com os seus novos leões em terras algarvias, bem como a prestação dos arsenalistas em terras da Madeira no reencontro com seu ex-timoneiro agora aos comandos do Nacional, só depois de todas essas emoções é que chegam as da Luz. Será então tempo para a febre de Domingo à noite, num confronto que se prolongará, certamente, muito para além do apito final do árbitro. Para não ser diferente do habitual.
É caso para dizer que o Benfica/Porto terá prolongamento, tal como nós também teremos “Prolongamento” na tarde e noite de Segunda-feira, em rescaldo aos grandes jogos que acompanharemos na Tarde Desportiva de Domingo.

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