PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Desporto

Antevisão à jornada de 4/5 de Janeiro

3 Janeiro, 2014 - 09:45

304

0

Já no culminar das grandes festas, em tempo de Reis, voltamos à normalidade em termos de programação desportiva própria de fins-de-semana. A única incerteza estará em saber quem vai oferecer e, consequentemente, receber, as melhores prendas.

Já no culminar das grandes festas, em tempo de Reis, voltamos à normalidade em termos de programação desportiva própria de fins-de-semana. A única incerteza estará em saber quem vai oferecer e, consequentemente, receber, as melhores prendas.

Grandes duelos nos esperam neste fim-de-semana, autênticos confrontos de Reis, em sua época. Começando pelo principal campeonato distrital, surge à cabeça o grande dérbi do concelho das artes, com o líder e equipa da sede do Concelho a visitar a conterrânea de Campos. Tem sido notória a carreira da equipa anfitriã, mas tem sido muito meritória a da sede concelhia, que pretenderá manter a liderança sem necessidade de tropeço do mais directo adversário nem de recurso aos dois jogos de reserva. Dérbi é sempre dérbi, este tem tido contornos especiais, pelo que o vindouro não fugirá, de certeza, à regra e canalizará ansiedade, emoção e expectativa para o 1ºde Janeiro.
Não menos empolgante deverá ser o encontro entre Courense e Neves, até pelos antecedentes de época anterior, sendo este um duelo importantíssimo para ultimar eventuais hipóteses e ou meras aspirações de cada um dos intervenientes, numa época um pouco aquém daquilo a que nos habituaram ou aspiravam.
Nos outros dois conjuntos do Vale, tarefa mais complicada para o Desportivo de Monção com viagem muito perigosa a Piães, a um campo tremendamente difícil, a um conjunto que tem tido prestação excelente, sendo este um teste de rigor aos monçanenses para aquilatar da capacidade de entrar na terceira vitória consecutiva. Já um pouco mais acessível será a tarefa do Melgacense que receberá a equipa de Vila Fria, não significando que seja mais fácil, pela boa carreira dos vilafrigidenses, mas aos da terra de Inês Negra impõe-se a obrigatoriedade de vencer para saltar do lugar incómodo em que se encontra.
Voltando aos dérbis, situemo-nos no Alto Lima nesse frenético Barca/Arcos, com os conjuntos em situações distintas e bem mais distantes pontual que geograficamente, num duelo bem mais importante para os forasteiros que poderão deixar os cerveirenses escapar de vez, embora seja um dos tipos de jogos sem vencedores antecipados.
Haverá mais dois dérbis concelhios, um vianense, entre Castelense e Lanheses, certamente com ambos em luta pela melhor classificação possível, mas em clima de alguma tranquilidade momentânea, e outro limiano de objectivos e contornos opostos, entre Correlhã e Moreira de Lima, com os locais a espreitarem o topo e os forasteiros em grandes dificuldades nos lugares de fundo da tabela. Para culminar a ronda, lugar à “liga dos últimos”, nas Lagoas, com o Bertiandos a beneficiar do factor casa frente ao companheiro de lugar Darquense, cujo desfecho os poderá manter colados ou apenas um deles permanecer com o rótulo de lanterna vermelha.

Na divisão secundária, a liderança do Raianos está agora presa por um fio, que é como quem diz por um ponto, e o primeiro a testá-la será o Caminha, em pleno Areal, este Domingo. E se é verdade que não há adversários fáceis, este Caminha surge mais ferido que os locais, já que o vem no orgulho pela derrota caseira imposta pelo rival e vizinho Lanhelas. Cautelas precisam-se ali para bandas de Messegães, tanto que a vontade de jogar contra o líder é maior e os da foz do Minho ainda espreitam – e de que maneira – um dos lugares de subida.
O mais directo perseguidor do Raianos e vencedor no confronto da semana anterior, Vila Franca, além de altamente motivado e moralizado pelos últimos resultados, viaja até Gandra, onde talvez o terreno de jogo seja maior obstáculo que o próprio adversário, pelo que providenciará, de certeza, no averbar dos pontos em disputa.
Os dois conjuntos do Vale, Castanheira e Moreira, têm saídas complicadas, desde logo porque se trata de jogar fora dos seus ambientes, mas porque as deslocações são a conjuntos em miragem do topo da tabela, e para tal muito dependerão destes pontos: Paçô e Ancorense são os marcos de destino de courenses e monçanenses.
Por meados da tabela gravitam equipas que se defrontarão entre si, como os casos de Távora/Chafé ou Fachense/Perre, pelo que os respectivos encontros se perfilam equilibrados em termos de resultados, não deixando de considerar alguma preponderância para os visitados, enquanto o Lanhelas/Arcozelo reúne ingredientes para um bom espectáculo no Ilídio Couto, pela subida de rendimento dos locais, pela motivação extra da vitória no dérbi em contraste com a perspectiva dos forasteiros entrarem em lugar de subida ou minimamente a manutenção no posto de bronze.
Resta um duelo entre lugares de fundo, com a própria lanterna vermelha Darquense a receber as Águias do Souto, dispondo os visitados de oportunidade para fugirem desse indesejado posto, para o que necessitam da ajuda do Paçô em vitória ao Castanheira.
Quer na primeira, quer nesta divisão, eis a primeira jornada do novo ano repleta de grandes embates. É o que se poderá dizer “começar em cheio”.

Três semanas depois regressará o Inatel com um sensacional dérbi limiano, que levará o líder Cabaços até ao vizinho Anais, espeçados por um ponto, permitindo alternância, factor que confere motivação adicional ao encontro, enquanto Longos Vales se deslocará até Cepões, em busca da segunda vitória na prova, possibilitando-lhe a faculdade de saltar do fundo da tabela, concluindo-se a jornada com o Adecas/Cardielos, ou seja, o campeão em título perante um dos sérios candidatos à sucessão.
Embora em pausa o nacional de seniores, terá um duelo de últimos, que continuarão após o embate, entre Pedras Salgadas e Ninense, ambos em situação muito complicada, mas que piorará, de forma definitiva, para o Ninense caso não consiga a primeira vitória.

E para entrada de ano, entre os grandes, teremos mais uma semana de retempero de energias e acumular de expectativas para o clássico, podendo entreter-nos com jogos da Taça de Portugal onde não se prevêem grandes turbulências, embora não haja “favas contadas”, quer para Porto, “avisado” que está desde há sete anos em que o mesmo Atlético desfeiteou o Dragão, nem para Benfica, pese o “galo” não levantar a crista há semanas, mas tem ensejos de se empoleirar na Luz.
Ainda mais seis confrontos interessantes e de pendor equilibrado, com realce ao Braga/Arouca, em que os arsenalistas anseiam – há muito – e agora mais “picados” pela vizinhança ter conquistado este troféu, embora um Rio Ave/Setúbal, pelo facto de se tratar de dois conjuntos da Liga principal, ou ainda um Leixões/Estoril ou Marítimo/Penafiel, em reedição de encontro de há uma semana, em que o nulo campeou no marcador, ou mesmo um Beira-Mar/Académica, ou então um dérbi Pacos Ferreira/Aves, de escalões diferentes, reúnam doses de expectativa quanto baste para serem seguidos com olhos bem abertos.

E com Taça nacional e competições ao rubro cá entre nós, aguardemos quem vai ter direito ás melhores prendas de Reis. Confira-as connosco na tarde domingueira.

Últimas