PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Desporto

Antevisão à jornada de 23/24 de Janeiro

22 Janeiro, 2016 - 09:59

140

0

Acompanhe o fim-de-semana desportivo na sua rádio de todos os dias.

Está aí mais um fim-de-semana em que a nossa Associação nos obriga a conciliar votos com golos. Já estamos habituados e ao contrário das autárquicas que mobilizam muita gente e causam mesmo alguns constrangimentos, nestas há quem agradeça a manutenção dos campeonatos para melhor desfrutar da tarde domingueira. Assim sendo, haverá para todos os gostos e cada qual poderá fazer as opções mais a contento pessoal, dispondo, em qualquer dos casos, da nossa companhia para seguir uns e outros passos desse dia.
O epicentro da jornada da principal divisão distrital converge para o Manuel Lima, esperando, desde já, que as condições climatéricas não voltem a complicar o jogo principal da ronda. No entanto, não convergimos o interesse pelo estado do terreno, mas pelo que representa o embate entre Desportivo de Monção e Ponte da Barca. Não estará em jogo a liderança, tal a vantagem dos barquenses, mas ali residirá uma última esperança dos monçanenses em aspirar ao topo, o que definitivamente largará caso não volte a vencer, mas também um ajuste de contas forasteiro pela única derrota até agora sofrida. E em espreita, encontraremos o Cerveira, quiçá um “aliado” dos monçanenses pela possibilidade destes lhes permitirem uma aproximação ao líder, mas os da vila das artes deslocam-se a Paçô onde habita um “condenado” que não poderá continuar a perder terreno sob pena de hipotecar também um futuro de esperança. Dois jogos de importância crucial em sentido recíproco.
Sublinhamos agora quatro jogos medianos em interesse pelos melhores postos, mas que não provocam reversibilidades amargas em qualquer deles. Em progressão decrescente da tabela, principiemos pelo Vitorino de Piães/Valenciano, que até possibilita permutas, seguindo pelo Correlhã/Vila Fria, nas mesmas condições, encontrando-se em iguais circunstâncias pontuais os jogos Castelense/Arcos e Courense/Chafé, que, não permitindo permutas, poderão possibilitar distanciamentos ou aproximações entre o quarteto, se exceptuarmos os jogos em atraso dos arcuenses.
Resta-nos o fundo e lugares limítrofes. Já mencionámos o Paçô como adversário do Cerveira, jogando o quarteto restante entre si, o que recresce de importância a jornada também nesta parte. A lanterna vermelha vai até Vila Franca, terra das rosas, e o Campos espera o Lanheses. Estes últimos encontram-se mais próximos entre si e mais distantes do fundo, correndo menos riscos e se aproveitar o factor casa, os cerveirenses até poderão respirar mais alívio, em contraste com os moreirenses que, se não arrepiarem caminho, mergulharão, em definitivo, no abismo.
Em suma, com expectativa no topo e com grandes decisões no fundo, eis uma jornada digna de ser disputada em ambiente presidencial.
Na divisão distrital secundária, começamos a jornada por Moreira, onde uma equipa muito fragilizada também pelos tons encarnados do passado Domingo será anfitriã do líder Arcozelo, bastando esta citação para insinuar as tremendas dificuldades que se colocam aos “canarinhos” nesta ronda. É óbvio o favoritismo total dos limianos, que poderão não alargar o fosso, pois o Távora é sempre favorito em casa e, obviamente, também o será diante do Bertiandos, embora o conjunto das Lagoas venha em ritmo crescente, tal como o Âncora Praia poderá triunfar na visita à lanterna vermelha, Castanheira, não sendo também descabido nem despropositado que o factor casa possa ser benéfico para o Ancorense levar vantagem diante do Darquense.
Na nossa área de abrangência, Melgacense, Longos Vales e Raianos permanecerão nos seus territórios próprios perante adversários distintos, mas supostamente com hipóteses de averbar triunfos. O do Melgacense torna-se obrigatório diante do Anais, pois é impensável alargar o fosso ao segundo classificado, que já vai em sete pontos e urge diminuir; o Raianos, de igual modo, ambiciona derrotar o Perre, para se aproximar deste adversário e subir uns degraus na escada; mais difícil mas ao seu alcance, também o Longos Vales poderá obter o terceiro triunfo perante o Lanhelas, conjunto que pretende manter-se pelos meados da tabela.
Falta a menção a dois dérbis, com o Fachense no seu reduto a dispor de oportunidade para manter a sua progressão crescente diante do Gandra, e, finalmente, o Vianense B, com honras de recepção ao conterrâneo Cardielense.
Pelos nacionais, entramos por Portugal Prio em última ronda da primeira fase, com os dois lugares dourados por atribuir. Bragança e Vilaverdense dependem exclusivamente de si para carimbar o “passaporte” rumo à fase seguinte, mas enquanto os minhotos recebem o Vianense, em situação complicada para almejar a manutenção, o Bragança obriga-se a não sair derrotado em terras de Argozelo, onde os “mineiros” têm a “corda na garganta. Como alternativa, surge o encontro Pedras Salgadas/Limianos, que, em conjugação de resultados, poderá servir apenas a um deles, que no caso dos Limianos só em função de uma vitória e desastres dos dois primeiros. Enfim, situação complicada, mas não deixa, no entanto, de haver quatro candidatos para dois lugares.
E os dois primeiros lá passarão à segunda fase, mantendo-se o outro par em luta pela manutenção, para a qual se defrontam ainda Neves/Mirandela, com os vianenses confirmados na lanterna vermelha aquando da viragem. Para completar a fase, haverá um dérbi madeirense, com Camacha na recepção ao Marítimo e cada qual em busca ainda dos três pontos para dividir ao meio na entrada da etapa complementar.
Virando a página para o futebol profissional, via II Liga, os promovíeis Chaves e Gil Vicente terão que vencer extra-muros, concretamente em Famalicão e Covilhã, para manterem os postos, pois quer Freamunde quer Portimonense espreitam lá entrada, mais esperançosos por jogarem nos seus domínios, diante de Guimarães B e Aves, obviamente abaixo deles na tabela, sem omitir ainda a intenção do Feirense que se desloca até Mafra, conjunto em posição de despromoção, tal como a Covilhã, ao contrário do Famalicão, posicionado na metade superior da tabela, daí resultando maiores complicações aos flavienses que propriamente aos “galos” de Barcelos.
A liderança continuará na posse do Porto B, cuja deslocação a Marvila merece cautelas pois o Oriental necessita urgentemente de pontos para saltar do penúltimo posto.
Por NOS, o ainda “rei” Leão vai tentar “partir a mobília” em Paços de Ferreira, pois caso contrário a “depressão” poderá tornar-se em vertigem perigosa, mormente agora que a Taça do “Código Postal” já foi “meio caminho” e também está seriamente ameaçada. Todavia, os castores não pretendem descolar da Europa, tudo se conjugando para um Sábado à noite de emoções e com “febre” de bola, que poderá ser ainda mais tensa porquanto no momento inicial do jogo, a Águia poderá estar na liderança, contanto que tudo fará para derrotar o Arouca, numa Luz que vai vibrar, entusiasmar e puxar pelos encarnados, rumo ao ceptro.
O Dragão repartirá audiências com a contagem dos votos presidenciais, mas a curiosidade na estreia de Peseiro e a imposição de não voltar a hipotecar pontos será mais um argumento em desfavor do Marítimo, que, por seu lado, apresenta também uma inovação ao comando técnico.
A luta pela Europa centrar-se-á no primeiro de quatro embates bem próximos entre Braga e Rio Ave, sendo dois em cada lado, e este próximo, na cidade dos Arcebispos, onde comparecerão em situações anteriores opostas: o Braga oriundo de triunfo forasteiro e o Rio Ave, de derrota caseira. Em alta recíproca, defrontar-se-ão Belenenses e Guimarães, em encontro sempre interessante e motivador pelo ritmo europeu.
As quatro partidas restantes convergem mais na luta pela salvação e na definição dos lugares de condenação. Neste contexto, o duelo dos últimos, na noite de Segunda, Tondela/Boavista, é de “temperatura escaldante” e de carácter absolutamente decisório para os anfitriões, motivados pelo ponto de Alvalade, que se tornará inútil se os axadrezados se distanciarem para sete pontos e pior se os sequentes também pontuarem na ronda. Desses, menção ao Setúbal/Académica, com os sadinos empenhados no regresso aos “bons velhos tempos”, que é como quem diz, aos triunfos, após dois desastres equivalentes a dez golos sofridos, e os “estudantes” em saltar mais um degrau e poder beneficiar do dérbi madeirense entre União e Nacional, cada qual empenhado em sair do lugar incómodo em que se encontra, objectivo extensivo quer ao Moreirense, quer ao Estoril, que se defrontam na terra dos Cónegos.
Em crónica já longa, pinceladas finais breves para assinalar alguns términos, outros inícios e mudanças entre voltas. No Hóquei em Patins, Valença H C será anfitrião do Infante Sagres e terá que aproveitar a “casa” para a manutenção na dianteira, só segura com vitória, até porque Riba D’Ave e Espinho também serão anfitriões de Escola Livre (Azeméis) e Cucujães, ou seja, altamente favoritos ao triunfo. Isto na primeira jornada da segunda metade em oposição à última da primeira volta no campeonato principal com o Oliveirense/Benfica em jogo grande e derradeira oportunidade para “roubar” pontos à Águia, que manterá a liderança alargada, tanto que O C Barcelos jogará em Turquel e o Porto em Viana, onde a Juventude pretende permutar com o Sporting, em deslocação a Paço D’Arcos.
Em Futsal, assistiremos ao arranque da segunda fase em Juniores A Femininos, sendo que no mesmo género, em Seniores, poderá ficar decidido vencedor da primeira fase, contanto que o Limianos não vença o duelo com o Soutelense, já que é altamente provável que o Castanheira saia vitorioso em Deucriste.
A maratona do Futebol de Sete terá arranque da segunda volta em ambos os escalões de Benjamins e Infantis, tal como se registará o início da segunda fase no Nacional de Juvenis, quer no apuramento ao campeão, quer na manutenção e descidas.

Últimas