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Desporto

Antevisão à jornada de 21/23 de Novembro

21 Novembro, 2014 - 09:03

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Acompanhe o fim-de-semana desportivo na sua rádio de todos os dias.

Nem só de campeonatos vivem o desporto e concretamente o futebol, sendo mesmo a disputa das Taças considerada como momentos da grande festa desportiva.
Pois bem, o fim-de-semana que se segue será marcado, quer a nível regional, quer nacional, pela disputa de mais uma eliminatória das respectivas Taças, conquanto teremos oitavos da Taça Associação de Futebol de Viana do Castelo e, paralelamente, dezasseis avos da Taça de Portugal.
Comecemos pela primeira e dentro dela mesmo cá por estas bandas. O grande dérbi monçanense, entre Desportivo de Monção e Raianos, é um dos oito encontros da ronda. Bafejado pela sorte na isenção da primeira eliminatória, o Desportivo voltou a contar com a sorte pelo seu lado ao caber-lhe jogar em casa. Monção e Raianos vão defrontar-se num momento que vem sendo marcado por algum nervosismo por parte dos anfitriões e pela motivação em alta por parte da equipa sedeada em Messegães e ainda num momento de leve tensão. Espera-se, por tudo isso, um bom duelo, não sendo fácil prognosticar o desfecho, apenas há certeza que um deles rumará aos quartos e outro se ficará por esta, encontrando-se a pressão do lado dos donos da casa, desde logo por esse factor, acrescido da pertença a escalão superior. Mas não esqueçamos que Taça é taça!
Ao Moreira voltou a sair nova “fava”, já que na anterior havia sido o único conjunto de divisão secundária a jogar em casa dum primodivisionário e nesta, não sendo único nessa condição, não poderia ter sido menos bafejado pois a deslocação é, precisamente, ao terreno do líder do escalão superior, o Neves, ainda para mais intitulado “papa taças”. Dificílima a tarefa dos homens de Sérgio Felgueiras, mas a motivação está em alta com a invencibilidade nas nove rondas do campeonato, pelo que o melhor será aguardar pelo desfecho final.
Deixando os confrontos dos monçanenses, assinalam-se dois duelos entre primodivisionários, sendo um deles uma repetição de jogo recente na outra prova. Trata-se do Lanheses/Vila Fria, que os anfitriões então venceram por dois a zero, mantém o estatuto de favoritos, mas nem sempre ou quase nunca há dois jogos iguais.
A outra partida opõe o Perre, na condição de visitado, ao Valenciano, conjunto com outros objectivos, certamente, pois enquanto os vianenses terão prioridade na manutenção, os fronteiriços verão na Taça um dos principais objectivos da época. No primeiro jogo da época, o Perre até empatou no Lourenço Raimundo, mas com o evoluir da contenda, julgamos, no presente, o Valenciano com mais capacidade e argumentos para seguir em frente.
Os quatro jogos restantes opõem equipas de escalões diferentes, como dois de cada um a jogar na condição de anfitriões e, “a la Palice”, vice-versa. Primodivisionários como receptores serão Ponte da Barca, finalista vencido, ao Gandra e Vitorino de Piães, ao Chafé. Pesem os bons momentos das equipas secundárias, a sua tarefa será mais complicada, mas os “tomba gigantes” ainda não foram proibidos de actuar.
Com os secundários na qualidade de anfitriões, teremos dois confrontos interessantes, desde logo porque entre vizinhos e respectivas rivalidades. Caminha/Campos, em equilíbrio de prestações nos escalões, é um dos confrontos aguardados com expectativa, mas o Fachense/Correlhã, dois conjuntos muito próximos, não deixará de reunir os melhores “ingredientes” para um jogo de grandes emoções, com o detentor do troféu a não poder facilitar no pelado da Arcela, onde o empenho dos locais vai ser, certamente, ambicioso.
Serão apenas oito as partidas, mas cada qual valerá bem o tempo que se lhes possa dispensar e preencherão bem todos os momentos na tarde de Domingo, desde bem cedo, pois o pontapé de saída ocorrerá às 14h30.
A Taça de todos nós tem também muitos motivos de interesse e expectativas desde a noite de Sexta, com a entrada em cena do Sporting frente ao Espinho, até à noite de Domingo com o encontro mais efervescente da eliminatória: o dérbi minhoto entre Vitória e Braga, um dos confrontos de maior rivalidade no futebol português.
O Espinho/Sporting, um clássico de saudade, tem os leões como grandes favoritos, pois há dois degraus e meio em desnível (a filial está em último lugar na Série C do CNS), e ainda com o jogo na “neutra” cidade da Feira, o mesmo sucedendo com o rival da Segunda Circular, Benfica, apesar do adversário ser do mesmo escalão, o Moreirense, já esta época batido na Luz, onde encaixou três golos.
Com a festa em vários locais, com maior ou menor frenesim, espera-se o surgimento de algum tomba gigante, que bata o pé a adversário de estatuto superior. E se fosse o Atl. Riachense (último da Série F) a fazer tombar o Paços de Ferreira, em plena Capital do Móvel, então mereceria manchete dos próprios diários desportivos! O que talvez acontecesse ainda com o Ribeirão se pregasse a partida ao Nacional, na Pérola do Atlântico! E porque não ao Varzim (o actual, não o de outrora) se na viagem a Barcelos “depenasse” o “galo”?
Também não deixariam de merecer o título, embora a surpresa não tivesse eco tão grande se a Oliveirense fosse ganhar ao Rio Ave, finalista da época passada, ou mesmo o Atlético, na sua Tapadinha, não deixasse passar o Marítimo, bem como o Trofense fazer o mesmo ao Belenenses, o Oriental não permitir a vitória ao Setúbal, em Marvila, ou ainda o Desportivo das Aves cantar vitória no 25 de Abril, em Penafiel.
E com subida honra mencionamos nos três últimos jogos a presença de três emblemas do CNS da nossa região: a lanterna vermelha, Vieira, anfitriã do líder da II Liga, Freamunde, no encontro mais desnivelado mas não de “favas contadas” para os “capões”; o confronto entre Famalicão e Fafe, em tempos idos numa guerra administrativa pela presença no escalão maior e agora reduzidos a uma mera eliminatória de Taça; finalmente, um encontro pautado pela proximidade, pela equidade, e até pela religiosidade nas suas nomenclaturas: Santa Maria vs Santa Eulália.
Apesar da falta dos campeonatos a nível de seniores, não faltarão por aí dezenas de jogos da formação, bem como os habituais quarenta e cinco jogos matinais de Sábado, no futebol de sete, onde há sempre dérbis em função da constituição das séries por zona geográfica, bem como a formação em basquetebol e as competições de futsal, com realce para o campeonato de seniores femininos a atingir precisamente metade desta primeira fase.
O nosso destaque vai, todavia, para o Hóquei em patins, e dentro deste para a II Divisão, já que no campeonato principal os grandes jogos passarão para o meio da semana. A jornada décima apresenta-se como das mais emocionantes e importantes em termos decisórios, pois confronta entre si os oito primeiros classificados.
O nosso destaque vai, obviamente, para o Valença H C / H C Braga, jogo grande até pela sonância dos nomes e importante pelos pontos que serão úteis para o escalonamento. O líder Infante Sagres desloca-se a Vale de Cambra, um dos emblemas do lote dos quartos, mas o embate entre Ac. Espinho e Escola Livre afigura-se, de igual modo, como dos mais aguardados, tal como o Lavra/Juv. Pacense, tanto que a equipa de Matosinhos poder-se-á considerar num primeiro lugar virtual em face do encontro a menos que o líder.
“Alea iacta est” . Como disse Júlio César: “A sorte está lançada”. Que os clubes a procurem. Para si é uma sorte ter tantos encontros e poder escolher o que lhe interessa. Desfrute dum bom fim-de-semana desportivo.

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