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Desporto

Antevisão à jornada de 19/20 de Março

18 Março, 2016 - 09:27

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Em semana de Ramos, no prelúdio da Páscoa, todos desejariam, certamente, a nível desportivo cantar também “Hossanas” pelos triunfos dos seus clubes e pelas vitórias dos seus fãs. É certo que isso estará ao alcance de alguns, mas opostamente outra parte ficará mais com “cara de Semana Santa” pelas amarguras de derrotas. Já a nível de empates, ora poderão servir a uns, ora desagradar a outros, ora tornarem-se mal menores em determinadas circunstâncias e em face do desenrolar das partidas. Afinal, o desporto sempre foi e será assim e o desejo é que se mantenha sempre desta forma, mensurado pelos golos e pontos, vivido nas emoções das bancadas, jogado no esplendor da relva e discutido, acaloradamente, dentro das regras linguísticas.
Passando da teoria e dos desejos à realidade, anunciemos, como de costume, os grandes embates para o fim-de-semana, começando cá pelo nosso principal campeonato vianense.
Extremos tocam-se pelas terras da Nóbrega, que é como quem diz, o líder Ponte da Barca receberá a lanterna vermelha, Moreira do Lima. Uma não vitória dos anfitriões deverá constituir a surpresa da prova, daquelas de enriquecimento via “Placard”, mas poucos ou ninguém acreditará em tal proeza dos limianos, que, com enormíssima probabilidade, sairão vergados a derrota e até matematicamente despromovidos se o Vila Franca conseguisse a proeza de não ser vencido em Vitorino de Piães, situação que não agradaria, por outro lado, ao Paçô, a equipa arcuense que luta, tenazmente, pela manutenção, sendo que ela passa, obviamente, pelo seu bom desempenho caseiro diante do Courense e pela travagem da equipa das “rosas” no dificílimo reduto de Piães.
Na perseguição pela dianteira, talvez já demasiado tarde, o Cerveira terá que enfrentar o vizinho Valenciano, que a semana passada “placou” a progressão barquense e agora lhe tentará retribuir os pontos, também na ânsia de ainda chegar ao pódio, mas os da vila das artes ainda não desanimaram completamente e a única forma de manter a crença passa por triunfo, até para manter a vantagem diante do Atl. dos Arcos, seu próximo adversário na Taça, com a equipa arcuense em trânsito até Vila Fria, equipa em perda de algum “gás”.
Sem descurar ainda o Campos, apesar da segurança de oito pontos e que tem deslocação à Correlhã, com dificuldades em mente, Desportivo de Monção/Chafé servirá para cumprimento de calendário, mas regista-se a possibilidade de permuta, o que lhe confere motivação, concluindo a ronda com um dérbi entre Castelense e Lanheses, que também poderá resultar em alternância de lugares, o que, num ou em ambos estes últimos casos, só acontecerá com vitórias forasteiras. Eis os dados para mais uma jornada e depois dela, salvo meio jogo Desportivo/Arcos, em Sexta Santa, férias por um período de três semanas sem campeonato… até 10 de Abril.
Ao entrar na divisão secundária, lembramos o ditado que “à terceira é de vez” para aplicar ao líder Arcozelo que perdeu terreno nas duas anteriores jornadas. Embora a distância ainda seja significativa, a manter-se o ritmo, aumentará o nervosismo e crescerá o entusiasmo do trio perseguidor. Talvez o Arcozelo ambicione voltar aos triunfos, neste regresso a casa, diante do Perre, conjunto já sem objectivo ambicioso e manter, assim, os treze pontos na fuga ao trio, que poderá manter-se unido, embora tais contas não sejam do agrado do Moreira, que será anfitrião do Távora, o melhor posicionado entre a parceria e único a jogar fora do seu ambiente, pois o Âncora Praia recepciona o Darquense, “carrasco” do líder, enquanto o Bertiandos terá tarefa menos complicada diante do Gandra, pese o facto de se tratar dum dérbi, que, por norma, acrescenta dificuldades.
Num segundo patamar de perseguição, embora com fosso de meia dúzia de pontos, surgem Melgacense e Ancorense, com uma derradeira hipótese para cada um, ou seja, só um poderá conservar essa expectativa, já que se defrontam no Monte do Prado, num encontro emotivo não só por esse aspecto, mas “enriquecido” pela troca de galhardetes da primeira volta.
O par monçanense Raianos/Longos Vales efectuam viagens pela mesma linha para estações próximas, com os raianos até Torre, em confronto com Cardielense, e os sanjoaninos até Darque onde os espera o Vianense B, para cumprirem mais uma ronda de calendário, tal como o farão certamente Anais/Lanhelas, num encontro entre “companheiros de tabela” e Castanheira/Fachense, em partida que, independentemente do resultado, manterá os courenses na lanterna vermelha.
Entramos na ronda sexta de Portugal Prio pela “liga dos últimos” no encontro Neves/Argozelo, vital para os vianenses, que, em caso de derrota, só um milagre salvará de despromoção, obrigando-se a vencer para permutar o lugar com seu par. Depois, a esperança vianense estará na Camacha, melhor em quem viaja até lé (não é consigo, senhor árbitro), ou seja, no líder Pedras Salgadas de quem esperam triunfo o próprio Neves e também Limianos e Vianense, os quais vencendo os seus jogos caseiros terão um fim-de-semana perfeito. Mas para tal não poderão repetir a primeira fase, na qual Limianos e Mirandela ficaram por empate, um mal menor se agora fosse repetido, mas impensável para o Vianense, então derrotado pelo Marítimo, totalmente proibido de o repetir nesta altura.
Na série de subidas, o Fafe poderá manter-se na dianteira, caso triunfe, tornando-o obrigação o interesse na promoção pois recepciona o Pedras Rubras, enquanto o Vizela viaja até Vila Verde onde a equipa local deixará de ser candidata caso não vença. Bragança e Estarreja disputarão o jogo grande da ronda, em que uma igualdade será prejudicial a ambos pelo que talvez um deles possa deixar o barco da dianteira, concluindo a ronda em cumprimento de calendário no Anadia/Gondomar, decisivo para a definição da lanterna vermelha.
A chegada ao futebol profissional é feita com menção aos empatas da jornada de meio da semana, que, aliada a alguns adiamentos, manteve a generalidade dos postos cimeiros, mormente os dois primeiros, Porto B e Chaves, em resultado desse nulo entre eles.
Assim, o Chaves, necessitando afirmar-se definitivamente, aspira à liderança nesta ronda, impondo-se derrotar o visitante Atlético, momentaneamente mais sossegado, e depositando esperanças no Gil Vicente, também ele obrigado a derrotar o Porto B para não perder de vista a dianteira da corrida. Feirense e Freamunde travam duelo de interesse comum e direccional, podendo ser despedida dos “capões” caso não impeçam triunfo local, enquanto o Famalicão, que também poderá ser promovível vencendo o jogo em atraso, subirá a serra até à Covilhã, esperando não se perder nas alturas, mencionando ainda o Portimonense que será anfitrião de Benfica, também estes interessados em pontuar para saltar fora do abismo.
Finalmente por NOS, onde o líder Benfica procura manter-se no alto voo da águia, mas será obrigado a libertar-se no xadrez do Bessa, quiçá mais uma vez na obrigação de triunfo como retoma de liderança, já que o Sporting entra antes em acção caseira diante do sensacional Arouca, que tem “contas” a ajustar com os leões, único grande a quem ainda não pregou das suas. Uma vez mais, entre ambos, intromete-se o Porto, com vontade de espremer a laranja sadina, que tem andado pouco sumarenta, mas também não será difícil “embebedar” o Dragão, quiçá com aromas de Moscatel, tão cambaleante tem andado.
Importância maior e interesse duplo reside no Boavista/Benfica, porquanto a Águia pretende reconquistar a liderança, caso seja necessário, ou ampliar a vantagem ao passo que os anfitriões do Bessa tentam livrar-se da fuga à despromoção, tanto que poderão entrar em campo nesse terrífico lugar se a Académica, horas antes tiver ultrapassado o obstáculo Estoril, sendo esta uma ocasião que os estudantes, em sua casa, não poderão desperdiçar, até porque o União da Madeira também não está tranquilo e jogará em Braga, onde os locais desejam regressar aos triunfos, para apagar o “acidente” em Belém, agora que se apresentam bem motivados e felizes com esse banho enfiado aos turcos.
Da jornada fazem parte ainda alguns encontros interessantes na luta pela entrada na via Europa, mormente para Rio Ave e Paços de Ferreira, favoritos porque anfitriões de Marítimo e Moreirense, jogando ainda Tondela e Belenenses, embora os locais não abandonem a lanterna vermelha, para concluir com um encontro muito emotivo entre Nacional e Guimarães, em plena Pérola do Atlântico.
A primeira pincelada final vai direitinha ao Hóquei em Patins e ao Espinho/Valença H C o jogo mais importante da época e o verdadeiro e maior teste à invencibilidade dos valencianos. Se o conseguirem, estará dado o passo gigantesco rumo ao objectivo promoção, sendo que também a Juv. Pacense poderá uma ajuda na recepção ao Riba D’Ave, em ronda marcada ainda pelo Famalicense/Carvalhos. Já no campeonato maior, não se perspectivam grandes estorvos aos ditos grandes, até porque jogam em casa, com Porto a albergar Braga e o Benfica, a Física, podendo ser mais equilibrado o confronto entre Valongo e Sporting.
Em Futsal distrital, além do normal já em curso, sem decisões que possam surgir, lugar ainda ao arranque do Torneio Extraordinário em Seniores Femininos, mas emoções máximas na decisão do vencedor da primeira fase da Sport Zone, com esse Sporting/Benfica, a abrir a jornada, às primeiras horas da tarde de Sábado.
Assinalamos ainda a despedida da primeira fase do Futebol de Sete, com um campeão único por definir, na última série de Infantis, enquanto na formação distrital, teremos duas “sentenças” e a preparação doutra: nesta última, as meias-finais da Taça em Juvenis que ditarão apuramento para a final a um de cada par Courense/Neves ou Limianos/Barroselas.

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