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Desporto

Antevisão à jornada de 14 e 15 de Maio

13 Maio, 2016 - 08:38

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Não perca o fim-de-semana desportivo na sua rádio de todos os dias.

Parafraseando um antigo livro da instrução primária, diremos, na manhã de Domingo, que “raiou finalmente o glorioso dia 15 de Maio”, data da entrega do título de campeão nacional de futebol, época 2015/16! Por onde andará o Presidente da Liga, às cinco da tarde desse Domingo, de modo que duas horas depois possa estar em Lisboa ou em Braga para entrega do troféu?! Damos uma pista: talvez ali pelas bandas de Leiria ou mais às portas de Lisboa, pois a tendência natural inclina-se para que o campeão surja na Luz, tanto que o Benfica joga em casa diante do Nacional e depende unicamente de si próprio, enquanto o Sporting ainda terá que ganhar em Braga, talvez o menos difícil, mas precisa que os encarnados não vençam, o que não estará nos seus propósitos nem muito menos nas intenções. Repitamos mesmo a ideia da semana anterior: “já nem os sportinguistas acreditam no título, nem os benfiquistas admitem outro cenário”. E se acontecer? Imaginamos, mas será melhor esperar para ver.
Numa coisa andou bem a Liga, embora os clubes amadores contestem, tremendamente, os horários parciais da jornada: é que a última decisão é mesmo a do título, pois todas as outras serão tomadas antes, começando pela despromoção dum clube, entre Tondela, Setúbal ou União da Madeira, curiosamente todos caseiros, perante Académica, sem objectivos, Paços de Ferreira ou Rio Ave, ambos empenhados na conquista do último lugar europeu. Setúbal e União dependem exclusivamente de si próprios, sendo suficiente um empate para os madeirenses, mas poderá não bastar aos sadinos, pelo que ao Tondela restará, conjuntamente, vencer e esperar que um dos outros obtenha derrota ou pelo menos o Setúbal não vá além de empate.
E porque neste trio da despromoção se joga ainda a última vaga pela Europa, arrastam consigo, simultaneamente, o Belenenses/Estoril, pois do trio – Paços de Ferreira, Rio Ave, Estoril – um ainda poderá marcar presença europeia. É evidente que o Paços depende de si, mas ganhando poderá precipitar o Setúbal, pelo que com outro resultado ficará à mercê dos parceiros, sendo o Estoril o imediato, dada vantagem no confronto com Rio Ave, em dependência dos restantes. São inúmeras as hipóteses, pelo que o melhor será fazer contas no final.
E ficam três “independentes”, com o dérbi da Invicta, no Dragão, entre Porto e Boavista, em abertura, testando a hora “inglesa” do meio-dia de Sábado, imagine-se, em “projecção asiática”, seguindo-se o encontro do sensacional Arouca em recepção ao Guimarães, como “aperitivo” aos duelos do ranger de dentes, ficando para início da tarde de Domingo o Moreirense/Marítimo, como que em “entretinimento” para a festa. E o nosso último e melhor desejo é que ao menos esta o seja na plenitude do termo – verdadeiramente FESTA.
Outrossim, chegará ao seu termo a mais longa maratona do futebol português, a II Liga, após quarenta e seis jornadas, intercaladas entre a Quarta e o fim-de- semana. Com o Porto B já campeão a despedir-se em Guimarães, conjunto também já com permanência assegurada, por isso em jogo antecipado para Sexta-feira, haverá dois grupos de jogos simultâneos pelos arrastamentos adequados: a luta pela vaga da promoção em acompanhamento do Chaves e o duelo por evitar três lugares de despromoção.
No primeiro caso, o próprio Chaves será interveniente porque faz recepção ao Feirense, e poderá haver festa dupla, contanto que o Feirense vença o encontro, o que não esperam, certamente, o Portimonense que viaja até à Póvoa de Varzim, com obrigação mínima de fazer mais um ponto que os da Feira, esperando auxílio” desde Chaves ou seja que os flavienses queiram festejar com triunfo na despedida da prova. O Freamunde ainda deposita uma réstia, embora muito ténue, de esperança, que passa, conjuntamente, pela derrota dos dois anteriores pretendentes e um triunfo seu em território do Benfica B, já que um empate a setenta e sete entre o trio é a única maneira de consagrar os “capões”. Só que também o Benfica precisa pontos pois entra na luta da meia dúzia por evitar três postos de despromoção. Eis os encontros onde se jogará manutenção: Benfica B/Freamunde, já aludido; Atlético/Oriental, para os alcantarenses, já que os de Marvila estão despromovidos; Aves/Mafra, com interesse para os forasteiros; Oliveirense/Leixões, apenas para os matosinhenses, pois o anfitrião há muito é lanterna vermelha; Ac. Viseu/Covilhã, tão-somente para os viseenses; Gil Vicente/Farense, com os algarvios em lugar de precipício. Dois pontos separam este sexteto, pelo que as hipóteses de conjugação serão inúmeras, sendo desperdício enumerá-las, senão que a pior situação se encontra no Atlético, Farense e Benfica pois, mesmo vencendo os seus encontros, ficam dependentes do trio restante.
Já que estamos em despedidas, façamo-lo também por Portugal Prio cuja jornada derradeira será angustiante para Neves e Vianense, ambos sob “alçada” de Camacha, a quem bastará um ponto para deixar as contas ao par vianense. O trio jogará em casa e o Camacha perante o conterrâneo madeirense, Marítimo B, há muito despreocupado. Como dissemos, um ponto é suficiente e seguro para o Camacha, que somente em caso de derrota e vitórias conjuntas de Neves e Vianense desceria de divisão, situação que ilibava o Vianense e colocava o Neves nos play offs. Deixando as decisões somente para os “nossos”, com Neves a receber Mirandela e Vianense, o já despromovido Argozelo, é fácil de antever que com os mesmos resultados o Neves será despromovido e o Vianense terá “prolongamento” pela (s) eliminatória (s). Em suma, o Neves, na melhor das hipóteses, vai às eliminatórias e até já sabe o destino (Série F), enquanto o Vianense só escapará a elas com o trio empatado, podendo dar-se curiosa situação de empate pontual entre Camacha e Neves, caso em que os golos entrarão em cena. A única certeza no meio de tudo isto é que Limianos e Pedras Salgadas terminarão de forma clama e serena, sem sobressaltos, a época em curso.
Nas promoções, o Vizela é o mais sério candidato à subida imediata mas terá que vencer em Anadia, pois se o não conseguir é natural que o Fafe aproveite o factor casa para levar de vencida o Estarreja e fazer, de imediato, a festa sem necessidade de buscar jogos extra. Bragança/Gondomar e Vilaverdense/Pedras Rubras preencherão o calendário, com a lanterna vermelha já entregue aos homens do aeroporto.
Finalmente, cá entre nós, ainda que sem jornada de despedida, mas numa penúltima com motivos de interesse. O campeão Barca e Arcos, pretendente à vice-liderança, entram nos jogos da manutenção, com deslocação aos terrenos dos aflitos. E se o campeão vai a Vila Franca sem problemas para si opostamente aos das “rosas”, já o Arcos visita o conterrâneo Paçô com auriculares noutro grande dérbi entre Campos e Cerveira, na definição do segundo lugar com os da vila das artes. Haverá mais tranquilidade, teoricamente, no 1º de Janeiro, em oposição a maior frenesim no alto de Paçô, mas neste trio residem os interesses da ronda.
Depois será uma questão de mais alto lugar, merecendo destaque a luta pelo quarto posto entre os vizinhos Correlhã e Vitorino de Piães, ambos anfitriões, de Desportivo de Monção e Castelense, respectivamente, não desmerecendo ainda a luta pelo sexto posto centrada na partida entre Chafé e Valenciano, sendo que a dupla da raia minhota – Monção e Valenciano – já se desabituaram dos triunfos. Courense/Vila Fria e Lanheses/Moreira do Lima completam a ronda, quiçá em desmotivação, não obstante, em última hora, houvesse lugar à mudança dos jogos para horário de inverno, pois, na hora oficial, havia coincidência com a decisão nacional.
Na divisão secundária, o interesse maior estará em Arcozelo, com o conjunto local em pretensão de juntar o título à promoção, bastando-lhe vencer o Cardielense, embora o Távora em viagem a Perre ainda sonhe com a possibilidade de atingir o ceptro.
Pela nossa área, realce ao dérbi Raianos/Longos Vales, que valerá por esse aspecto e ainda pela perspectiva da equipa sanjoanina poder deixar a lanterna vermelha caso venha a pontuar, já que o Castanheira terá tarefa complicada nas Lagoas de Bertiandos, enquanto o Melgacense ruma a Lanhelas num jogo em que até poderá haver permuta de lugares, ao passo que o Moreira vai de abalada até S. Martinho de Gandra, que, embora siga no posto imediato, está impossibilitado de o alcançar.
No trio em falta, realce ao dérbi dos dérbis entre Ancora Praia e Ancorense, que não precisa de mais motivos para atracção, jogando ainda Anais na recepção ao Vianense B e Fachense em deslocação a Darque.
Nas modalidades, primazia ao Hóquei em Patins já que Valença HC poderá fazer história e chegar à mais alta competição nacional, bastando, para tal, vencer, em Ponte de Lima, O C Barcelos, na última jornada. O triunfo é garantia absoluta, pois quer o Riba D’Ave, em Lavra, quer o Espinho, nas Taipas, também são candidatos a vitórias, que não deverão deixar fugir. No campeonato principal, apenas a disputa do encontro em atraso entre Porto e Valongo que até poderá servir para confirmação do título benfiquista caso o Dragão não vença.
Em Futsal, mais uma Taça Distrital em disputa, desta vez a de Seniores Masculinos, com envolvimento de Barca/Anha, por um lado, e Neiva/Lavradores, por outro, sendo ainda merecedor de registo a entrada de Castanheira na fase dois da Taça Nacional em Seniores Femininos, com jogo em Coimbra diante da Académica, tal como o primeiro jogo dos play offs da Liga Sport Zone, em casa dos classificados entre quinto e oitavo, embora o favoritismo seja para os primeiros, mormente Benfica e Sporting eternos candidatos a nova final.

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