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Desporto

Antevisão à jornada de 1/2 de Novembro

1 Novembro, 2014 - 21:12

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Acompanhe o fim-de-semana desportivo na sua rádio de todos os dias.

Apesar de entrarmos num fim-de-semana de grande carga emocional interior pela recordação dos entes queridos que nos precederam, nem por isso deixará de haver e de podermos desfrutar de grande entusiasmo e animação desportiva, já que, como em anteriores, a matéria será abundante e uma vez mais com menus de qualidade, a antever pelas perspectivas.
Internamente, ou seja, cá pelo nosso meio e no campeonato principal, o líder Valenciano testará seu posto em pleno Municipal da Correlhã. Tal equivale a falar em dificuldades, certamente esperadas por Rogério Brito, conhecedor dos antecedentes naquele recinto, mormente nesta altura em que os cornelianos ainda se não afirmaram, peremptoriamente, como candidato aos primeiros lugares. E os valencianos sabem bem que a única maneira de continuar na frente da prova obriga a um triunfo, pois não é crível que falhe o trio que o segue na tabela, até porque todos jogam em ambiente caseiro, sempre mais acessível a vitórias, pesem dois encontros considerados dérbis e, por isso, de resultado mais imprevisível.
Desse trio – Neves, Arcos e Courense – o Neves tem, teoricamente, a tarefa menos complicada, embora seja anfitrião do Paçô, pois os arcuenses já foram a sensação da prova, mas tudo indica que voltarão ao seu “habitat” natural, que serão os lugares de meio da tabela. Ao contrário, a tarefa mais complicada afigura-se-nos a do Atl. de Arcos já que recebe o vizinho da outra margem, o Ponte da Barca, acabado de sair de derrota caseira, sendo que novo desaire significaria um tombo perigoso para as aspirações dos barquenses. Este dérbi do alto Lima surge, desse modo, em momento particularmente tenebroso para os forasteiros e de mais tranquilidade local, mas em qualquer circunstância um encontro sempre muito ansiado e para seguir atenciosamente. Também acontecerá dérbi em Coura, e dos mais tensos, como normalmente acontece num Courense/Campos. Visto pelo prisma de desempenho de ambos, os anfitriões são claramente favoritos à vitória, mas a rivalidade e as tradições não o dão como adquirido, tanto que os do 1o de Janeiro continuam, ansiosamente, em busca dum primeiro triunfo.
Voltando-nos agora para confrontos nas margens do Minho, o par Desportivo de Monção e Melgacense ficam-se por casa para fazerem honras a Castelense e Perre, respectivamente. Os dois emblemas vianenses não têm vindo a registar bons resultados, mormente o Perre que não sabe ainda o que é um triunfo, reunindo o Melgacense condições anímicas e, quiçá artísticas, para levar de vencida o adversário, mas nunca fiando. Por sua vez, Necas Lima, técnico do Castelense, já veio vencer à terra de Inês Negra e conhece bem os cantos do Manuel Lima, pelo que não facilitará a tarefa dos monçanenses, obrigados a deixar o nervosismo que os vem atormentando, fora dos portões do estádio.
Restam à jornada com cinquenta por cento de jogos em dérbis, ainda mais dois: um vianense e outro limiano. E se no vianense, o Lanheses leva vantagem em favoritismo na recepção ao Vila Fria, já no limiano, a maior probabilidade de vitória está do lado do forasteiro, pois o Vitorino de Piães desloca-se à lanterna vermelha, Moreira de Lima, privado de dois atletas expulsos em Monção. Todavia, num como noutro caso, não são dados adquiridos e qualquer resultado pode apanhar-nos de surpresa.
Mudemos as agulhas para a divisão secundária e espreitemos a dianteira. Continuam reunidas condições para a manutenção do par da frente, pois o Vila Franca parece inclinado a prosseguir senda vitoriosa e não será credível que venha a ser travado em sua própria casa pelas Águias do Souto, que mantém voo raso, junto ao solo; o Raianos, embora volte a jogar fora de casa, fá-lo-á na Arcela, reunindo predicados suficientes para vencer o Fachense, conjunto que costuma não se intrometer em altos voos. Já o Moreira inverte a situação do conterrâneo Raianos e voltará a jogar no seu campo perante a equipa do Ancorense. É certo que ambos aplicaram “chapa cinco” na ronda anterior, mas o Moreira tem capacidade suficiente para triunfar sobre o conjunto da beira-mar e continuar a manter a sua invencibilidade, motivo que também revela alguma atracção ao encontro na Tomada.
Dentre os clubes que já atingiram dois dígitos de pontos, falta mencionar o Chafé/Gandra, em perspectiva de bom jogo já que entre dois conjuntos em acção positiva, seguindo-se em termos de equilíbrio pontual um Arcozelo/Caminha, de desfecho imprevisível, precisamente pelo tom de equidade entre ambos, aproveitando ainda esta última linha para falar do Bertiandos/Távora, pelas mesmas razões, mas em ordem inversa, ou seja, com os tavorenses ligeiramente melhores, embora em baixa prestação, motivo que originou a actuação da “psicologia do chicote”.
Mais distantes na tabela, encontram-se Vianense B e Castanheira, com propensão a vitória ao domicílio, encontrando-se mais próximos, pela negativa, o Darquense, em fraca prestação, que vai receber a lanterna vermelha Lanhelas, certamente com a convicção que estará aqui a oportunidade para alcançar os primeiros
Relativamente ao nacional de seniores, começamos por destacar o encontro do Rafael Pedreira entre a equipa da vila das artes, apostada em permanecer no escalão, sem grandes sobressaltos, o que passaria por vencer os jogos caseiros e concretamente este encontro frente ao único invicto, Pedras Salgadas, que, além de não querer sofrer essa “desonra”, estará na expectativa do que possa acontecer ao líder Fafe na deslocação a Vila Verde, encontro difícil para ambos. Por sua vez, as duas equipas das margens do Lima, Vianense e Limianos podem viajar no mesmo autocarro com destino a Bragança, onde jogam os primeiros, deixando os limianos em
Mirandela. Entre Bragança e Vianense há convicção que partilham o mesmo espaço e dificilmente ambos atingirão o objectivo dos dois primeiros lugares; no Mirandela/Limianos surge como factor extra a “chicotada psicológica” no conjunto minhoto, mas contará com oposição forte dos locais na ânsia de chegar ao topo mais alto.
Resta o duelo bracarense entre Santa Maria e Vieira, mais propenso aos de Galegos, embora os forasteiros busquem primeira vitória para não perder o rumo de fuga à lanterna vermelha, pois a situação é deveras complicada que mesmo três pontos do jogo o manterão nesse indesejado posto.
No futebol profissional, as atenções maiores recaem para o princípio do fim-de-semana, a começar na noite de Sexta-feira com o Benfica de regresso à Luz após uma semana amarga para enfrentar o Rio Ave, que não deverá ter caudal suficiente para transbordar, pois o mínimo deslize da Águia poder-lhe-á ser fatal, se o Dragão triunfar, como espera e deseja, em sua casa, perante o Nacional, na noite de Sábado. De permeio, ou seja, na
tarde do Sábado, holofotes em Guimarães, com os conquistadores, em alta, na recepção aos leões de Alvalade, igualmente em alta interna, no jogo da jornada e de redobrado interesse pelo ponto escasso que os separa, bem como pela proximidade de ambos ao par dos outros grandes.
Emoções ao rubro por isso, até à noite de Sábado, mas o Domingo traz ainda grandes motivos para vibrar, nomeadamente com a luta dos últimos lugares, de que Penafiel/Estoril ou Gil Vicente/Arouca são os melhores exemplos, mas ainda de outros voos intermédios, representados num Paços de Ferreira/Setúbal, pela tarde ou
duma Académica/Braga, ao princípio da noite, numa ronda que concluirá com motivo de interesse na noite de Segunda-feira, no Restelo, com o Belenenses a receber o Boavista.
Foi exposto o suficiente para um grande fim-de-semana em emoções desportivas, mas pode ainda juntar-
lhe momentos de relaxamento com outras modalidades, excepção ao Basquetebol, já habitual em paragem neste período. Pode acompanhar a primeira jornada de hóquei em patins, no campeonato regional de Juniores, com o Valença HC em deslocação a Riba D’Ave ou o mesmo clube, em seniores, na dificílima pugna em Oliveira de Azeméis. De resto, entre miúdos a mais crescidos terá oportunidade, cá à volta, de seleccionar entre dezenas de jogos em futsal, futebol de sete e de onze. De seleccionar, ver, apreciar e desfrutar. Óptimas escolhas, para um excelente fim-de-semana.

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