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Desporto

Antevisão à jornada de 1/2 de Fevereiro

31 Janeiro, 2014 - 10:53

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Vamos entrar no mês mais curto do ano, e por conseguinte da época, apenas em termos de durabilidade, pois nem por isso será recheado de menores emoções e expectativas em matéria desportiva. À medida que vão avançando as semanas, maiores são as ansiedades e mais próximas ficarão as decisões sublimes.

Vamos entrar no mês mais curto do ano, e por conseguinte da época, apenas em termos de durabilidade, pois nem por isso será recheado de menores emoções e expectativas em matéria desportiva. À medida que vão avançando as semanas, maiores são as ansiedades e mais próximas ficarão as decisões sublimes.

De regresso agora para uma dúzia de jornadas sem pausas, o principal campeonato português reedita três encontros do passado fim-de-semana, agora em inversão de posições relativamente aos estádios: o líder Benfica volta a defrontar o Gil Vicente, mas no “cidade de Barcelos”; o Porto volta a enfrentar-se com o Marítimo, mas na Pérola do Atlântico; o Braga reencontrará o emblema de Cruz de Cristo, desta vez em Belém. É óbvio que o Sporting não poderia repetir a “dose” já que o Penafiel é de escalão inferior, sendo substituído pela Académica que visita Alvalade. E pouco interessará que os encontros se iniciem à hora marcada já que se distanciam uns de outros em mínimo de duas horas, excepção feita ao único (Setúbal/Rio Ave) não televisionado.

Assim sendo, a águia vai em visita ao “galo”, e embora do mesmo grupo de galináceos, as probabilidades da crista imperar são escassas pois a águia, por ora “real”, pretende manter-se no poleiro, até porque o leão se preparou bem para o exame perante a academia coimbrã e espera não chumbar, de modo a poder entrar na Luz em posição de discutir a liderança. E que esperar dum dragão já prevenido por um Marítimo atrevido como esteve na Taça da Liga?! Não poderá ser senão o máximo empenho tanto que será o primeiro a entrar em cena e não pretenderá deixar os concorrentes entrar em campo descontraídos e plenamente satisfeitos.

Enfim, teremos uma ronda com alguns motivos de interesse, quando mais não seja como preliminar desse clássico entre os rivais lisboetas na ronda seguinte, já a criar ansiedade.

E com o nacional de seniores em pausa transitória para a fase derradeira, entremos directamente para os nossos campeonatos de proximidade, sendo a ronda da principal divisão charneira no que concerne à grande decisão: é que os dois primeiros se defrontam e em caso de vitória do comandante, o interesse da competição diminuirá radicalmente. Ainda por cima, o Cerveira jogará no seu reduto frente ao Atlético de Arcos. Dir-se-á que a maior expectativa residirá em saber se os da vila das artes ultrapassam mais este obstáculo e mantém a invencibilidade, mas tal equivalerá a dizer que, nesse caso, tudo se conjugará para o título da equipa da vila das artes, perdendo a competição grande parte do interesse. Só que os cerveirenses pouco preocupados estarão com esse facto, senão com o pensamento em garantir, quanto antes, um “bilhete” rumo ao nacional.

Cá pelo Vale do Minho e excluindo o Cerveira, já pertence ao Desportivo de Monção o melhor posicionamento e mantendo-se ainda por casa em mais uma jornada tentará “vingar” a Barca, averbar o sétimo triunfo consecutivo e colocar-se às portas do pódio, senão conseguir nele entrar. Motivações, como se depreende, não faltarão aos pupilos de Avelino Chio para se entregarem em busca dos três pontos.

Em Melgaço teremos dérbi com o Courense, revestido de importância por esse facto, mas aditemos-lhe a derrota dos courenses na semana anterior em oposição a triunfo dos locais, bem como a época menos brilhante de ambos e sobrarão motivos de sobejo para interesse reforçado no encontro em terras de Inês Negra.

Finalmente, o Campos em viagem até ao Neves, uma equipa que tem decepcionado no que vai de época, ao contrário dos do 1ºde Janeiro que têm feito campanha interessante no que aos seus objectivos respeita, donde um resultado positivo dos forasteiros nada terá de surpreendente.

Em jornada de dérbis, pois além do Melgacense/Courense consideramos mais três, joga-se ainda a luta pelo fundo da tabela, melhor pela fuga a esses lugares indesejados, em que pelo menos dois significarão queda. Ora, o trio da retaguarda jogará todo em casa, embora dois dos adversários não se adeqúem muito ao “status”, já que o seu objectivo passa pela manutenção, sim, mas nos postos mais cimeiros. Estão nesse caso um Darquense/Correlhã e o dérbi Bertiandos/Vitorino de Piães, em que os visitantes pretenderão manter os postos, mas na certeza que os anfitriões não vencendo perderão todas as perspectivas de deixar esses incómodos postos. E poderão mesmo quedar-se nos dois últimos, já que o terceiro, Moreira do Lima terá mais um dérbi com o vizinho Lanheses, também na tabela, sendo este um dos encontros mais apropriados à angariação de pontos.

Resta outro dérbi, embora entre dois conjuntos tranquilos e que até poderão aproximar-se ainda mais um pouco caso a vitória fique em casa: referimo-nos ao Vila Fria/Castelense, para encerrar uma jornada com muitos dérbis, sinónimo de mais rivalidade e consequentemente mais entusiasmo e emotividade.

E que nos promete a divisão secundária agora que a confusão se instalou entre os nove primeiros da tabela? Bastará atentar que seis deles jogarão entre si para imaginar quantas incertezas advirão, tanto que quem perder nestes confrontos complica, em duplicado, a sua situação.

O líder Arcozelo, à partida, é o conjunto que, teoricamente, terá menores dificuldades, pois joga em seu domínio e perante as Águias do Souto que, fora de casa, até costumam ser presa fácil. Quanto aos imediatos seguidores, as coisas já terão outra dimensão, casos do Caminha/Vila Franca, em que até poderão igualar-se em caso de vitória caseira, que nem é improvável ou um Chafé/Raianos, de grau de dificuldade elevada para os monçanenses que não poderão suportar um quarto encontro sem vencer.

Partindo da dimensão anterior, embora no sopé do grupo dos nove, equilíbrio total pontual no Távora/Ancorense, jogo de prognóstico igualmente complicado como o será a vitória para qualquer dos lados. Os dois do grupo não mencionados ainda são Perre, a jogar em casa e favorito perante o Gandra, e ainda o Paçô, mais recente carrasco do Vila Franca, em deslocação à Facha, sendo os arcuenses a equipa que mais poderão beneficiar dos duelos desta ronda e ainda melhor se vencerem o encontro em atraso.

Restam os dois encontros com conjuntos do Vale e ambos em seu território. O Moreira recebe a lanterna vermelha Darquense, residindo no jogo uma boa hipótese para manter o ciclo de resultados positivos e consolidar o honroso posto da tabela. O Castanheira joga com o parceiro Lanhelas num duelo de aflitos, sem motivo de aflição a não ser a posição, em luta pelo lugar mais modesto dentre os indesejados.

E antes de terminar esta breve antevisão, uma referência à antepenúltima ronda do Inatel, no que à primeira fase respeita, com a equipa sanjoanina a regressar a casa tempo depois para defrontar o campeão em título Adecas, agora em posição de aceder à renovação do título, conjunto que os locais bateram, há quinze dias, por seis a dois, em dose da Taça. Seria bom para a “moral” da equipa monçanense, embora pudesse não vir a ser suficiente para apuramento à fase seguinte, mas teria gratidão de Cepões ou Anais, dupla limiana que se defronta com vista a um lugar no trio da dianteira. Haverá ainda um Cardielos/Cabaços, decisivo para a equipa anfitriã se aspira ao pódio ou para confirmação do forasteiro como mais sério candidato.

Dados lançados, resta aguardar o desenrolar dos encontros e das emoções que pode acompanhar na tarde domingueira. Connosco na vanguarda, ou não fossemos rádio de campeões.

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